O Polaris Office, conhecido como suíte de aplicativos de escritório e produtividade, nasceu nos celulares e tablets com versões para iOS (iPhone) e Android. O LibreOffice atualizou para a versão 5.1, cheio de novidades. Agora, os pacotes possuem novas versões para desktop e estão disponíveis para computadores que rodam diferentes edições do Windows.

LibreOffice ou Microsoft Office? Como escolher o melhor pacote de programas

Com planos para uso gratuito, o Polaris é uma alternativa ao Microsoft Office e ao LibreOffice, suíte de aplicativos que sempre foi a opção mais conhecida para usar nos programas da Microsoft. Veja quais são os pontos fortes de Polaris e LibreOffice para determinar qual é a melhor opção grátis.

LibreOffice ou Polaris Office? Veja qual a melhor opção grátis no PC (Foto: Arte/TechTudo)

Interface: Polaris Office

Uma boa interface facilita o uso e torna mais fácil a tarefa de encontrar as ferramentas e recursos oferecidos pelo aplicativo. Nesse aspecto, a vitória é do Polaris Office que  apresenta uma interface gráfica próxima da usada pelo Microsoft Office e deixa tudo mais familiar para quem está começando.

Além de deixar os aplicativos da suíte com aspecto mais moderno, a estratégia é boa para deixar usuários que estão migrando do Microsoft Office mais confortáveis com a mudança. O único problema é que o Polaris Office ainda não possui versão em português, ao contrário do rival LibreOffice.

Interface gráfica do Polaris Office é mais moderna e acessível para quem migra do Microsoft Office (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Aplicativos: LibreOffice

Ao menos na versão gratuita, o Polaris oferece apenas três aplicativos: Word, Sheet (equivalente ao Excel) e Slides (PowerPoint).

 o LibreOffice mostra uma alternativa mais completa: há o Writer (equivalente do Word), Calc (para planilhas), Impress (PowerPoint), Draw (editor de imagens), Math (para criação de fórmulas matemáticas) e o Base (equivalente ao Access da Microsoft).

Do ponto de vista dos apps, LibreOffice é uma alternativa mais completa (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

O grande número de opções de apps disponíveis no LibreOffice só é vantagem se o usuário precisar de todas as ferramentas disponíveis, já que não é possível instalar os aplicativos separadamente.

Sistemas compatíveis: Polaris Office

As duas alternativas possuem versões para desktop Windows (o LibreOffice tem versão para Mac OS), e aplicativos para Android (no iOS há versão do Polaris, mas não há LibreOffice oficial no iPhone).

Entretanto, os aplicativos móveis do LibreOffice estão em fase beta e em processo de desenvolvimento, sem permitir edição avançada. Por outro lado, o Polaris Office oferece produtos lançados em caráter oficial em todas as plataformas e permite que a edição de um mesmo documento seja realizada em todos os dispositivos suportados usando uma mesma conta de usuário.

Apps do Polaris Office podem ser usados em um maior número de sistemas operacionais (Foto: Reprodução/Polaris)

Para quem usa Linux, o LibreOffice (que costuma vir instalado em diversas distribuições do sistema) é a opção. O Polaris ainda não tem versão desktop no Linux, embora seja possível usar a suíte via webapp na Internet.

Por ter aplicativos em estágio mais desenvolvido, permitir que o usuário possa continuar a edição de um documento em vários dispositivos e ser acessível no Linux via navegadores tornam o Polaris Office o vencedor nesse quesito.

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Compatibilidade com arquivos: Empate

Uma regra para qualquer suíte de produtividade é a obrigação de oferecer compatibilidade com os formatos de arquivos gerados pelo já tradicional Office da Microsoft. O Polaris e o LibreOffice entendem essa necessidade, já que seus aplicativos aceitam os arquivos criados no Micr

... osoft Office.
Tanto Polaris como LibreOffice aceitam sem problemas os formatos de arquivos do Office da Microsoft (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Suporte na nuvem: Polaris

É possível configurar o Polaris Office com serviços de armazenamento na nuvem, como Google Drive, Dropbox e OneDrive (além de outros). Dessa forma, dá para acessar documentos pelo Polaris no computador, no tablet e no celular. Além disso, é possível usar o My Polaris Drive para salvar arquivos.

Polaris Office tem melhor suporte na nuvem, permitindo a edição de um mesmo documento em diversos dispositivos diferentes (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

O LibreOffice permite que arquivos sejam salvos e lidos a partir de serviços da nuvem e que o usuário leia e edite arquivos remotamente, mas o suporte e a integração com os aplicativos ainda precisam de desenvolvimento. As versões online do LibreOffice ainda não estão disponíveis, embora estejam em processo de criação, de acordo com a The Document Foundation, responsável pelo produto.

Modelo de gratuidade: LibreOffice

O LibreOffice é completamente gratuito: o usuário tem acesso a versão final e com todos os recursos liberados. Já o Polaris Office, no modo gratuito, a suíte oferece os aplicativos já mencionados, a oportunidade de editar documentos em vários dispositivos diferentes, mas há um detalhe: o limite 60 MB em dados, por mês.

Ou seja, no espaço de um mês, o usuário tem direito a manipular um total de 60 MB nos aplicativos da plataforma. Se ultrapassar esse limite, perde o direito de editar no Polaris até o próximo mês. Para fugir da limitação, é preciso aderir aos planos de assinatura. O modelo gratuito do Polaris restringe o uso da suíte por uma mesma conta em até três dispositivos: PC, além de até dois tablets (ou celulares).

Vale lembrar que os arquivos gerados pelo Word, Sheets e Slides são pequenos, assim como os equivalentes da Microsoft. Para usuários domésticos, o limite de 60 MB é generoso. Mas, ainda assim, essa limitação coloca o Polaris Office abaixo do LibreOffice.

LibreOffice é completamente gratuito e não impõe nenhuma restrição de uso (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Conclusão: Polaris Office

Na frieza dos números, o Polaris se deu melhor, já que venceu mais quesitos: interface, compatibilidade com outros sistemas e suporte na nuvem. Mas é preciso observar que o LibreOffice, embora tendo vencido apenas dois, ficou com dois pontos importantes para quem deseja uma opção ao Microsoft Office: número de aplicativos (diversidade) e gratuidade completa do pacote.

Polaris Office sai vencedor por ter levado mais vitórias, ainda que o LibreOffice tenha tido vantagem na comparação em aspectos sensíveis, como gratuidade e número de apps oferecidos (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Definir uma conclusão nesse comparativo é uma tarefa difícil e, dependendo do perfil de uso, injusta para uma ou outra suíte. Para quem está em trânsito frequentemente, a perspectiva de editar o mesmo doc no tablet e no computador é atraente no Polaris Office. Por outro lado, quem usa banco de dados, faz apresentações e cria fórmulas para artigos acadêmicos, vai achar o LibreOffice mais interessante.

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