Max Payne é uma série de jogos criada em 2001 pela Remedy Entertainment e lançada no PC e consoles da época, como PS2 e Xbox. O game é de tiro em terceira pessoa e conta a história do personagem que dá nome ao título, um detetive de Nova York que foi culpado pelo crime que não cometeu. Confira curiosidades dessa história e de suas sequências. Acompanhe:
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Dublagem em português
Max Payne foi um dos poucos jogos lançados com dublagem em português até o início dos anos 2000. Na verdade, somente a edição para PC contou com a dublagem, que foi bem recebida pelo público pela sua interpretação “canastrona”, que seguia de perto o clima todo do game.
A inesquecível voz de Max foi feita por Mauro Castro e só foi possível na época pois a distribuidora nacional resolveu pagar pela tradução completa. Max Payne 2 e 3 não foram dublados e, mesma edição mais recente do primeiro, que é vendida no Steam, não conta com o áudio em português – somente a antiga caixinha do PC mesmo.
Filme
O filme de Max Payne foi lançado em 2008 e era relativamente baseado no primeiro jogo da série. O astro Mark Wahlberg estrelava o papel de Max, enquanto Mila Kunis interpretou sua parceira e interesse romântico, Mona Sax.
O longa-metragem até que foi bem recebido por fãs na época, apesar de não ter feito nenhuma grande invenção no enredo da série. A droga Valquíria, presente no primeiro jogo, também era usada na história por aqui. Além disso, o filme respeitou a forma narrativa de contar a saga, como se fosse uma história em quadrinhos noir.
Cenário brasileiro
Max já veio ao Brasil, mas somente em Max Payne 3 . O terceiro game da série se passa quase todo em Santos, cidade do estado de São Paulo, com um Max mais velho e até mesmo careca. A história se passa nove anos após o segundo game e até alguns personagens tinham nomes brasileiros, como Fabiana e Rodrigo.
O herói veio parar no Brasil após abandonar sua vida de policial nos EUA, depois de ter assassinado o filho de um gangster local. Ele ganha a vida em São Paulo fazendo bico de segurança de pessoas poderosas, quando se envolve em mais uma trama policial e de tiroteio. Muitas favelas aparecem pelos cenários, além de paisagens paradisíacas.
Rosto do personagem
Em Max Payne 1, o rosto de Max era de alguém bem familiar… Ao menos para quem conhecia o criador do jogo, Sam Lake. Ele reproduziu seu rosto em Max como uma forma de se “auto homenagear”. O game não tinha pretensões de ser grande sucesso, e por isso a produção seguiu em frente dessa forma.
Para Max Payne 2: The Fall of Max Payne, o rosto do personagem mudou completamente e em nada lembrava sua versão na primeira aventura ou até mesmo as feições de Sam Lake. A mudança foi mantida para Max Payne 3.
Casa de GTA
Os dois primeiros jogos da série foram desenvolvidos exclusivamente pela Remedy Entertainment, que hoje cuida de jogos como Quantum Break e Alan Wake. Porém, o terceiro título teve produção da Rockstar, a “casa” de jogos como GTA, LA Noire, Red Dead Redemption e Midnight Club.
Apesar de ter sido produzido totalmente pela Rockstar, Max Payne 3 teve consultoria da Remedy, que ajudou a fazer a história se encaixar com os capítulos anteriores da saga, para que tudo ficasse um pouco mais coeso.
Polêmico Bullet Time
Max Payne 1 foi o primeiro jogo da história a utilizar o efeito de “bullet time”, aquele que desacelera a câmera em momentos de ação. Para quem não se lembra, esse tipo de efeito foi muito utilizado no cinema a partir do primeiro filme da saga Matrix, em 1999.
O sucesso de Matrix foi tão grande que o filme ditou não apenas a “moda” das grandes produções, como o visual de roupa preta de couro de personagens principais, mas também a inclusão do bullet time em diversas ocasiões em jogos e outros longas. Max Payne foi “pioneiro” no caso dos videogames.
Max e a mitologia
Apesar de trazer uma história policial moderna, Max Payne 1 é repleto de referências sobre a mitologia nórdica, aquela mesma que trata de deuses como Thor, Loki e Odin. A droga que causa visões estranhas às pessoas, por exemplo, se chama Valquíria, que é uma guerreira dessa mitologia.
O mito do Ragnarok, o “fim do mundo” para os deuses nórdicos, também é usado e repetido inúmeras vezes ao longo da história. A inspiração foi “gratuita”, não houve motivo explicado a não ser pelo fato de que a produção gostasse desse tipo de referência e universo fantástico.
Universo compartilhado
De forma quase que “Não oficialmente”, e considerado pelo próprio estúdio, Max Payne e Alan Wake se passam no mesmo universo, o que foi criado pela produtora Remedy. Uma das cenas de Alan Wake, inclusive, traz a possível morte de Max em uma tragédia – o que desconsideraria a existência de Max Payne 3, apesar de ter sido produzido pela Rockstar.
É possível que Quantum Break também divida o mesmo universo, já que o game mantém referências a Alan Wake, mas, após tanto tempo, a Remedy nunca mais tocou no assunto. Talvez tenham mudado de ideia?
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