No Brasil, no mundo dos games, elas já são maioria. Segundo a pesquisa “Game Brasil 2016”, as mulheres representam 52,6% de todo o pessoal que joga de alguma forma no país. Mas menos de 7% delas se considera “gamer” de verdade.
Mas, a vida das meninas que se aventuram no mundo dos games online tem armadilhas dignas das enfrentada por Lara Croft... há relatos de diferentes tipos de assédio e demonstração de preconceito.
Um estudo feito pela Universidade de Ohio confirmou a triste e lamentável realidade: quase todas as voluntárias que responderam à pesquisa disseram ter sido vítimas de ameaças, insultos sexistas, pedidos de favores sexuais, difamação, falta de educação e, acredite, até ameaça de estupro.
A Cris e a Paulinha têm várias coisas em comum: as duas jogam desde muito novas, são mães, possuem um canal de games no YouTube e hoje têm o videogame como profissão; mas uma divergência é bem curiosa.
Enquanto isso, a Paula perdeu as contas de quantas vezes foi insultada online. Ela inclusive se viu obrigada a se afastar dos eventos de games para fugir dos assédios. Mesmo assim, online, o problema ainda é recorrente.
Formada em Educação Física, além de tocar bateria no quarto de casa, a Cris é fã do Sonic e outros jogos de terror. Mesmo jogando desde novinha, ela entrou no mundo dos games meio que por acaso. Hoje ela trabalha como Cosplay profissional – ou seja, vive em eventos de games. Mais recentemente, criou um canal no Youtube onde grava suas partidas, mas faz questão de deixar bem claro que ainda não é uma “pro-gamer”.
Vasculhando um pouco em grupos de meninas que jogam nas redes sociais, essa disputa de ego entre elas também é notória. Quem é mais bonita...quem joga melhor...
Dois anos atrás, mais de duas mil pessoas assinaram uma carta aberta online pedindo o fim da discriminação de gênero na indústria de videogames. O documento foi uma r
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