A oitava geração de processadores da Intel desembarca com novidades que devem agradar sobretudo quem está em busca de um novo notebook. O principal destaque da primeira leva de CPUs da nova geração está no fato de que os novos processadores de laptops e ultrabooks contarão com o dobro de núcleos oferecidos até a série anterior. O salto de dual para quad-core, aliado a avanços de design, representam, em média, ganhos de 40% de performance nesses produtos, se comparados com os equivalentes de sétima geração, de acordo com a Intel.
Nesse primeiro instante, a Intel se limita a apresentar as CPUs para notebooks e ultrabooks. Repetindo a estratégia aplicada com a sétima geração, a Intel só irá lançar novos processadores para computadores de mesa e workstations portáteis a partir do começo de 2018.
Em relação às unidades reveladas, são quatro novos processadores que, segundo a Intel, farão parte de lançamentos de laptops nos próximos meses. Entre as novas unidades, a CPU mais lenta para notebooks e ultrabooks será o i5 8250U, com velocidade de 1.6 GHz, mas turbo de até 3.4 GHz. O Core i7 8650U, por outro lado, é o mais rápido entre os processadores U, com velocidades entre 1.9 e 4.2 GHz.
A Intel revelou alguns números de performance das novas CPUs. Segundo a fabricante, os novos processadores são 28% mais rápidos com o Adobe Lightroom do que uma unidade de sétima geração, ou até 2,3 vezes mais velozes do que um PC de cinco anos. Em outra comparação, as novas CPUs são 14,5% mais rápidas que um processador de cinco anos atrás na edição de vídeo em 4K.
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Bateria e processamento gráfico
Ao contrário dos lançamentos anteriores, a Intel foi econômica ao chamar a atenção para as suas placas de vídeo integradas. Se na sétima geração o destaque foi o processamento de vídeo em 4K via hardware, agora a novidade fica na nomenclatura: as GPUs da Intel deixam de serem chamadas de Intel HD Graphics e viram Intel UHD Graphics, em referência às capacidades 4K dos módulos gráficos que, na verdade, já existiam há alguns anos.
Em relação à duração de bateria, a Intel se limita a dizer que computadores equipados com os novos processadores poderão atingir autonomia de 10 a 12 horas. Entretanto, atingir essa duração toda depende muito das opções dos fabricantes que, na busca por designs mais finos e leves, acabam sacrificando espaço para bateria.
Via Intel
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