O Brasil está na liderança de produção de lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, da América Latina. É o que afirma um estudo da Global e-Waste Monitor 2017, que avalia em todo o mundo a quantidade de sujeira criada a partir de computadores, televisores e celulares descartados, por exemplo.
Na pesquisa produzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 mil tonelada. O Brasil é o sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido, respectivamente.
Telefones, computadores, impressoras e drones são alguns exemplos de eletrônicos que, perto do fim de suas vidas, podem se tornar e-lixos. Muitos desses produtos podem ser reutilizados, remanufaturados ou reciclados de forma a reduzir a geração de resíduos. Os produtos de lixo eletrônico são aqueles que esgotaram seu valor por falta de utilização, substituição ou quebra.
Os e-lixo incluem tanto “produtos da linha branca” como refrigeradores, máquinas de lavar e microondas, quanto aparelhos eletrônicos como televisores, rádios, computadores, telefones celulares, assim como cartuchos e toners.
Perigos
Além da crescente quantidade de resíduos que é gerada, outro problema do e-lixo é o despejo inadequado. Os aparelhos têm uma composição química complexa de substâncias altamente tóxicas ao meio ambiente e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana.
Um crescente corpo de evidências epidemiológicas e clínicas levou a uma maior preocupação com a ameaça do e-lixo para os humanos, especialmente em países em desenvolvimento, como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar na produção de lixo no mundo. No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma antiga fábrica de baterias que deixou o solo contaminado. A exposição aos metais pesados presentes na área, com o tempo, pode causar doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso.
Descarte
O destino do lixo eletrônico virou um desafio planetário. Muitos dos produtos também contêm materiais preciosos recuperáveis, tornando-se um tipo diferente de resíduo em comparação com o lixo municipal tradicional. Segundo o último levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, só 724 dos 5.570 municípios têm algum tipo de coleta de e-lixo. Esse índice aponta que apenas 13% das cidades são contempladas.
Os aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas especializadas, caso contrário, o risco de contaminação é alto. Para lidar com essa realidade, o governo brasileiro criou uma regulamentação (Lei nº 12.305/10). A lei determina que os fabricantes, distribuidores e comerciantes devem tomar medidas para minimizar o volume de resíduos, além de instituir uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente adequada pós-consumo.
Com a regulamentação, o descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios ambientais enfrentados pelas companhias de tecnologia. Os próprios fabricantes costumam ter um canal de atendimento para isso. Caso não haja a informação no site, a empresa pode direcionar a pessoa ao local de desc
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