O WhatsApp recomenda que todos os usuários atualizem imediatamente o aplicativo no celular para corrigir um bug crítico de segurança. A vulnerabilidade, anunciada pelo jornal Financial Times nesta segunda-feira (13) e confirmada pelo Facebook, permite que o smartphone seja invadido pelo vírus conhecido como Pegasus. Segundo um grupo de pesquisadores, o programa malicioso é um spyware capaz de acionar câmera e microfone, além de acessar e-mails e arquivos da vítima por meio de uma simples chamada de voz não atendida no app.
O WhatsApp liberou uma atualização que impede a ação do vírus no aplicativo, e declarou que apenas um grupo seleto de usuários (na casa das "dezenas") foi atingido pela vulnerabilidade. As novas versões já estão disponíveis para download para os mais de 1,5 bilhão de usuários de aparelhos Android, iPhone (iOS), Windows Phone e Tizen. A versão empresarial WhatsApp Business também foi afetada e tem correção disponível.
Quer comprar celular, TV e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo
O spyware Pegasus foi desenvolvido pela NSO, empresa israelense que fornece tecnologia de espionagem para governos. Estima-se que 45 países já tenham usado serviços da companhia. Essa, no entanto, é a primeira vez que o programa espião é descoberto infectando smartphones por meio do WhatsApp.
O problema preocupa principalmente porque o ataque não requer que a vítima faça o download do vírus no celular. Segundo fontes ouvidas pelo Financial Times, o usuário precisa apenas receber uma ligação de voz pelo aplicativo para ser infectado — não é preciso nem mesmo atender a chamada. O Financial Times também apurou que, de acordo com um representante do WhatsApp, o número de usuários atingidos pela vulnerabilidade "está na casa das dezenas".
Segundo a NSO, o programa foi criado para ajudar governos a combater crimes, mas já houve casos de ataques direcionados a defensores de direitos humanos. No último domingo (12), o Citizen Lab divulgou uma ofensiva contra um advogado ativista em direitos humanos no Reino Unido via WhatsApp. Cerca de 1,5 bilhões de usuários do aplicativo no mundo inteiro estariam em risco.
Em nota à imprensa, o WhatsApp recomenda que usuários atualizem o aplicativo e instalem a versão mais recente disponível, e que "também mantenham o sistema operacional do celular atualizado, para se protegerem da exploração de possíveis brechas que comprometam o conteúdo do dispositivo".
Como se proteger
Android
Abra o app Google Play, acesse o menu lateral e toque no círculo para buscar atualizações. Em seguida, toque em “Atualizar” ao lado do aplicativo. As versões seguras são a 2.19.134 e posteriores (WhatsApp) ou a 2.19.44 e posteriores (WhatsApp Business).
iPhone
No iOS, abra a App Store e acesse a aba “Atualizações” e arraste a tela de cima para baixo
No Windows Phone, a versão 2.18.348 é a mais segura. No Tizen é preciso ter, pelo menos a versão 2.18.15 instalada.
Via Financial Times, The Verge e Forbes
O que fazer quando o backup do WhatsApp trava? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Apple quer impedir publicação de livro que pode revelar segredos da empresa
- Currículos prontos: extensão do Google Docs ajuda a criar com modelos
- Como ativar o modo Economia de Energia no LG Q6 e LG Q6 Plus
- Seis dicas e recursos pouco conhecidos para Apple TV
- Esqueceu seu ID Apple? veja dica para relembrar
- Facebook vai considerar ‘interesse público’ antes de remover posts polêmicos
- O que é esteganografia?
- Qual a diferença entre Home Theater e Receiver? Entenda as tecnologias
- GTA 5: confira 10 lugares imperd?veis para visitar no popular game
- Robô autônomo entrega pizza na casa do cliente; veja como funciona