Nos últimos anos, a Hisilicon, da Huawei, conseguiu fabricar chips que combatem frente-a-frente com os Snapdragon, da Qualcomm, e com os Exynos, da Samsung. No entanto, este ano, esta empresa que ir ainda mais longe e pretende liderar a indústria de chipsets. O primeiro passo é lançar dois novos processadores no mercado. Além do Kirin 985 que deve ser lançado juntamente com a nova série Mate 30, a Huawei anunciou o lançamento de um chipset com 5G integrado mais para o final do ano. Ou seja dois novos chipsets até ao final do ano.

Huawei prepara dois novos chipsets em 2019. Um tem 5G!

O site Nikkei Asian Review relata que o Kirin 985 vai adotar uma tecnologia EUV de nova geração. Torna-o assim num dos processadores móveis mais avançados do setor. Para além disso, a Huawei vai anunciar um chipset móvel com um modem 5G integrado. Isto entre outubro-dezembro de 2019. Se for verdade, a Huawei provavelmente vai vencer a Qualcomm ao lançar o primeiro chipset com 5G integrado do mercado. Lembramos que a aposta da Qualcomm só será lançada no primeiro semestre de 2020.

O novo chipset provavelmente será incluído na edição especial 5G do Mate 30. Será lançado até o final do ano. O site Nikkei acrescenta que a Huawei estabeleceu uma meta interna agressiva de vender 10 milhões de smartphones 5G até o final do ano. A maioria dessas vendas deve ser impulsionada pelo primeiro smartphone 5G. Ou seja, o Mate 20 X. Já está a ser vendido na Europa e começará a ser vendido em agosto na China. Lembramos que a Huawei já havia certificado quatro smartphones 5G na China no início deste mês. Em comparação, outros fabricantes têm apenas um smartphone 5G comercial. Isto mostra o posicionamento agressivo da Huawei para o mercado de 5G.

Recentemente, um dos responsáveis da Huawei, He Gang, afirmou que a sua empresa decidiu dar um preço mais agressivo ao Mate 20 X 5G para acelerar a adoção desta tecnologia de comunicação. A empresa quer que mais pessoas comecem a utilizar o 5G e o Mate 20 X é um smartphone poderoso smartphone para se trilhar este caminho.

Entretanto, o Nikkei Asian Review também acrescenta que a Huawei quer diminuir a sua dependência face a empresas norte-americanas nos próximos anos.

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