Fossil Gen5: Finalmente! Um peso pesado para o mercado WearOS – Nos últimos meses tenho tido a oportunidade de fazer review a vários relógios do grupo Fossil. Uma marca que é sem grandes dúvidas a ‘cara’ do sistema operativo pensado nos smartwatches Google, o Wear OS.
Dito isto, apesar da muita escolha que existe atualmente no mercado, com a Huawei a apostar no seu próprio Sistema Operativo (LiteOS), algo que a Samsung também já fez há alguns anos com o Tizen OS… Contínuo a achar que o Google Wear OS tem algo de especial, com uma escolha de aplicações superior e uma personalização mais fácil.
Pode também ler a nossa mini-review ao relógio, com as primeiras impressões:
No entanto, durante todo este tempo, faltou hardware e otimização para o acompanhar! Algo que aparentemente está a mudar, e a nova gen5 da Fossil é a prova disso mesmo.
Nota: Curiosamente, até a Google parece estar mais preocupada com este mercado, ao lançar atualizações de forma bem mais regular.
Em suma, a Fossil conseguiu lançar a primeira gama de smartwatches Google Wear OS, que dá realmente vontade de comprar! Mas vamos por partes…
Portanto, podem dar as boas vindas ao smartwatch Fossil Gen5 Carlyle, um modelo com um design lindo, e performance que finalmente nos satisfaz no mundo Android. Tudo graças à utilização do SoC Qualcomm Snapdragon Wear 3100 e 1GB de memória RAM.
É no fundo, um smartwatch que faz tudo o que irá precisar, sem grandes dificuldades de performance e sendo estupidamente bonito enquanto o faz.
Design e Ecrã
O Fossil Gen 5, vindo de uma empresa focada na moda e lifestyle, teria sempre de ser um dos relógios mais bonitos e mais ‘sexy’ do mercado. Chegando às prateleiras com um corpo de aço inoxidável preto e umas linhas bastante arrojadas.
Estamos a falar da edição Carlyle, que é pensada para os homens, enquanto a versão Juliana foi mais pensada para as mulheres. No entanto, posso dizer que na minha opinião, o modelo Juliana consegue ser ainda mais fantástico com os seus acabamentos dourados e bracelete em aço. Mas continuando…
Temos então um relógio completamente preto, que contínua a contar com os clássicos 3 botões na lateral direita. Em que um deles contínua a ser a excelente coroa digital, que na minha opinião transforma completamente a maneira como utilizamos o relógio. (Os botões de cima e de baixo podem ser configurados para aquilo que você bem entender. Pessoalmente, utilizava o de baixo para o Spotify e o de cima para os contactos)
Na verdade até podemos comparar o design deste relógio com o Fossil Sport que tivemos a oportunidade de analisar há alguns meses.
Contudo, enquanto o Sport foi pensado para ser o mais leve possível, este tem um outro objetivo, que é ser rápido, bonito e sexy. Estamos afinal a falar de um smartwatch que irá ficar bem com qualquer estilo de roupa que use. Aliás, se por acaso a bracelete for problema, pode simplesmente trocá-la por qualquer outra bracelete de 22mm que desejar.
Quanto ao ecrã, é na minha opinião o ponto mais negativo do relógio… O ecrã AMOLED de 1.28” tem muita qualidade com a sua densidade de píxeis de 328ppi. No entanto, temos uma margem bastante significativa à volta do painel, o que acaba por ser uma pena, quando no mundo dos smartphones o grande objetivo é tornar o ecrã realmente ‘infinito’.
Ainda assim, é um ecrã bonito, capaz de excelentes níveis de brilho. Onde não vai ter grandes problemas em ver as horas, mensagens ou e-mails, mesmo que esteja debaixo de luz intensa do sol.
Performance e Autonomia
A performance sempre foi um dos pontos fracos dos relógios Wear OS… O que acaba por ser estranho, especialmente quando a Qualcomm nunca mostrou grande vontade de lançar novos SoCs para tentar levar este mercado para a frente.
Contudo, parece que a nova geração de relógios com 1GB de RAM, a coisa melhorou bastante. Aliás, no meu caso, tenho um TicWatch Pro com o SoC Wear 2100 e 512MB de RAM, que parece uma autêntica lesma ao lado do Fossil Gen5 com o SoC Wear 3100 e 1GB de memória RAM.
Curiosamente, até o Fossil Sport que na minha opinião era o Wear OS mais rápido do mercado, parece ficar completamente para segundo plano com os seus 512MB de RAM em comparação ao Fossil Gen5 que tive a oportunidade de usar durante 2 semanas.
Em suma, acho que nunca tive a oportunidade de analisar um relógio Wear OS com 1 GB de RAM… Porque simplesmente não existiam! E pelos vistos, era aqui que estava a receita para o sucesso. A memória extra faz toda a diferença.
Além de tudo isto, temos ainda de salientar que a nova geração de relógios Fossil Gen5 tem agora suporte a chamadas, tanto em smartphones Android como no iPhone. Sendo o primeiro relógio além do Apple Watch a conseguir este feito. (Contudo, é preciso ter em conta que existe um ‘bug’ nas chamada, com uma qualidade sonora muito abaixo do aceitável. A Fossil está a trabalhar na resolução, e deverá lançar a atualização com a correção nos próximos dias.)
Autonomia
Já no caso da autonomia, a coisa já não muda assim tanto… Os relógios Wear OS nunca foram grande coisa com a gestão de bateria. O que é facilmente explicado pelas muitas funcionalidades que têm dentro de si. Especialmente quando começa a instalar aplicações da Play Store.
Por isso, vai ter aqui um relógio capaz de oferecer 1 dia de utilização sem grandes problemas. (Depois dos primeiros 2/3 dias de atualizações e adaptação à sua utilização)
Contudo, a Fossil fez um esforço extra para tentar ajudar a bateria do relógio. É que agora temos várias opções de bateria, onde podemos encontrar as opções: ‘Diário’, ‘Extendido’, ‘Apenas Horas’ e ‘Personalizado’. É um extra porreiro, mas que infelizmente não resolve o problema.
Portanto, se por acaso não lhe faz diferença carregar o relógio todos os dias. Tem aqui um excelente produto. Mas se por acaso gosta de medir a qualidade do seu sono, talvez seja boa ideia esquecer o Wear OS.
Em suma, a performance é fantástica, muito acima das minhas expetativas. Mas a bateria ainda deixa um pouco a desejar.
Conclusão
Eu sou um pouco suspeito, porque adoro o Google Wear OS. Mas tenho a plena noção que na maioria das reviews e comparações que ler, vai sempre ver a vantagem a cair para o lado do Galaxy Watch da Samsung.
E eu até percebo porquê, o relógio é bonito, tem bom hardware e cumpre o que promete, com uma autonomia bastante mais aceitável de 3/4 dias.
No entanto, há coisas que me irritam profundamente na concorrência do SO da Google… Que parecem perfeitas no mundo Wear OS! Um exemplo é o sistema de notificações que é super rápido e simples. Sem grandes animações ou ‘sharam’. Podemos ler, ignorar ou responder com um único toque no ecrã ou botão.
Por outro lado, temos também acesso a montes de aplicações da Google Play Store, algo que ainda é bastante limitado na concorrência. Especialmente nos relógios Xiaomi e Huawei, que nem sequer permitem o download e posterior instalação de aplicações.
É um mundo que tem as suas falhas e defeitos, mas que abre mais as portas ao utilizador, para que faça do relógio algo realmente seu. Algo que eu pessoalmente, adoro num gadget. Mais importante que isto, com o mercado de smartwatches a crescer significativamente, parece que a Google decidiu acordar e apostar verdadeiramente nos seus relógios, com o apoio da gigante Fossil.
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