Usuários de iPhone podem estar em risco caso tenham instalado um dos 17 aplicativos maliciosos descobertos recentemente na App Store. Em relatório divulgado na última quinta-feira (24), a firma de segurança Wandera revelou diversos apps para iOS infectados com um cavalo de troia programado para simular cliques em anúncios para inflar ganhos em publicidade. Os pesquisadores também acreditam que as ameaças possam facilitar o roubo de informações da vítima.

De acordo com a Forbes, a Apple admite a presença de malware de anúncios nos apps, mas nega a possibilidade de vazamento de dados do telefone ou a existência de um cavalo de troia. Os programas, desenvolvidos pela empresa AppAspect Technologies Pvt, sediada na Índia, já foram removidos da loja. No entanto, quem chegou a baixar um dos apps infectados deve desinstalá-los o quanto antes.

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Os aplicativos comprometidos incluem calculadora, gerenciador de arquivos, apps de monitoramento de exercícios, de navegação por GPS e editores de vídeo. A lista também menciona programas de agenda de contatos, localizadores de restaurantes e de rádio. Veja a listagem completa:

  • RTO Vehicle Information
  • EMI Calculator & Loan Planner
  • File Manager – Documents
  • Smart GPS Speedometer
  • CrickOne – Live Cricket Scores
  • Daily Fitness – Yoga Poses
  • FM Radio – Internet Radio
  • My Train Info – IRCTC & PNR
  • Around Me Place Finder
  • Easy Contacts Backup Manager
  • Ramadan Times 2019
  • Restaurant Finder – Find Food
  • BMI Calculator – BMR Calc
  • Dual Accounts
  • Video Editor – Mute Video
  • Islamic World – Qibla
  • Smart Video Compressor

Como os apps funcionam e quais são os riscos

Os aplicativos infectados foram flagrados mantendo conexão constante com um servidor externo responsável por maquiar a ligação e impedir o rastreamento da Apple. Por meio dessa ponte, hackers podiam infiltrar códigos e usar o iPhone para simular interações de usuários em diversos anúncios na Internet. O objetivo era lucrar em cima de números fraudados de cliques em propagandas na web.

Celulares infectados com esse tipo de malware tipicamente ficam mais lentos, têm a bateria descarregada mais rapidamente e tendem a consumir o pacote de dados em menos tempo. O relatório não aponta outros sintomas da infecção, o que leva a crer que os usuários podem nunca ter notado comportamento fora do comum.

No entanto, segundo os pesquisa

... dores da Wandera, o maior perigo estava no uso da mesma conexão para infectar o celular com arquivos mais perigosos. Os especialistas, porém, não chegam a afirmar que essa possibilidade tenha sido explorada antes de a fraude ser descoberta.

Via Wandera e Forbes

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