Os Ryzen 3000 da AMD estão a fazer as delícias de todos os entusiastas do mundo dos PCs. O que claro está, deixou a Intel numa situação bastante complicada, visto que o processo de 10nm da fabricante ainda não está pronto para chegar ao mercado e dar cartas. (E muito menos o novo de 7nm!)

No entanto, os Intel Core 9000 estão no fim do seu ciclo de vida… Por isso, a gigante Azul dos micro-processadores está obrigada a lançar uma nova gama de produtos, levando o ‘velhinho’ processo de produção de 14nm ao limite.



Isto, ao mesmo tempo que pega na mesma arquitetura que deu vida aos Haswell, Broadwell, Skylake, Kaby Lake, Coffee-Lake e mais recentemente aos atuais Coffee-Lake Refresh. Mas que em boa verdade está mais do que ultrapassada, como as recentemente descobertas vulnerabilidades provam.

Especificações dos Intel Core 10000 acabaram de chegar Internet! Cuidado AMD?

Portanto, com um possível anúncio já na CES 2020, e um provável lançamento no primeiro ou segundo trimestre do ano. Um ‘l’ acabou de chegar à Internet a revelar todos os detalhes acerca da aposta da Intel contra os super populares AMD Ryzen 3000.

Assim, com o nome de código ‘Comet Lake-S’, vamos ver um aumento de núcleos naa gama mais alta (10 núcleos / 20 Threads), bem como um desbloqueio da tecnologia HyperThreading, levando o dobro das threads a todas as gamas de produtos em 2020.

Contudo, enquanto os chips Core i7 e Core i9 irão trazer suporte nativo a RAM DDR4-2933, os produtos das gamas Core i3 e Core i5 irão ficar pelos DDR4-2667. (O overclock continua a ser possível).



Além do aumento de núcleos, threads e cache, a Intel também está a contar com um aumento significativo das frequências! De forma a conseguir lidar com tudo aquilo que a AMD tem para oferecer… Mas será suficiente?

Ou seja, além das muitas melhoras, a Intel vai não só trazer um aumento de 300 MHz para cada processador. Como também vai implementar a tecnologia Turbo Boost Max 3.0 que no passado era exclusiva dos produtos HEDT. Algo que pode ser uma excelente ideia, especialmente se tirar partido da recente funcionalidade do Windows 10, que tem a capacidade de perceber quais são os núcleos com mais potencial dentro de um CPU.

O processo de 14nm está no máximo das duas capacidades!

Como já dissemos em cima, estamos a falar de uma gama de produtos que tem como base o processo de 14nm, bem como a velhinha arquitetura Skylake. Por isso, a Intel viu-se obrigada a apostar numa gestão de energia super agressiva… De modo a aumentar significativamente o TDP, e posteriormente as suas capacidades de processamento.

Afinal de contas, já tínhamos noticiado na semana passada que os novos Intel Core 1000 iriam ser uns autênticos ‘comilões’ de energia. É que até o Core i5-10600K vai chegar às prateleiras com um TDP de 125W.


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