O senador dos Estados Unidos por Nova Iorque, Charles E. Schumer, está preocupado com os riscos à segurança nacional oferecidos pela plataforma social chinesa, TikTok. No entanto, também olha com desconfiança para outras plataformas semelhantes que operam nos EUA desde outubro do ano passado. A propósito disto entrou em contacto com o administrador da Transport Security Administration (TSA), David Pekoske, expressando a sua preocupação com a utilização desta plataforma por esta agência. Perseguição ao TikTok?

Depois da Huawei começa a perseguição americana ao TikTok?

Como consequência disto, a TSA proibiu o uso do TikTok pelos seus funcionários. Segundo a revisa Time, esta agência já não permite que os seus funcionários utilizem esta rede social desde domingo. Entretanto, os especialistas em segurança nacional estão preocupados com a forma como informações pessoais são recolhidas e utilizadas pelo TikTok. Além disso, também foram levantadas preocupações sobre o facto de as empresas chinesas terem de trabalhar de acordo com as ordens do Partido Comunista Chinês. De acordo com o comunicado de imprensa de Schumer, essas empresas não possuem meios para recusar solicitações feitas pelo governo chinês.

Desde outubro de 2019, várias organizações governamentais, incluindo o Exército dos EUA, os Marines, a Marinha, bem como a Força Aérea e a Guarda Costeira, proibiram ou impuseram limitações rígidas à utilização de aplicações. Também estão a incentivar as pessoas a evitarem a aplicação, mesmo em relação à utilização pessoal.

Embora a ByteDance, empresa que controla o TikTok não tenha comentado especificamente estas questões, mantém a posição de que cumpre a legislação dos Estados Unidos.

Até compreendo as preocupações expressas pelos Estados Unidos. No entanto, se olharmos para o caso da Huawei esta situação torna-se especialmente preocupante. É que pode começar a haver uma perseguição a várias plataformas, levando-as a perder mercado e em último caso a acabarem. Será assim, no futuro, com todas as marcas e produtos chineses. Será a Xiaomi a marca que se segue? São tudo perguntas que ficam no ar e que sem dúvida dão que pensar.

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