A Apple se tornou alvo de um processo judicial depois que um iPad supostamente problemático deu início a um incêndio em uma casa da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O prejuízo com os reparos foi de US$ 142 mil, cerca de R$ 820 mil pelo câmbio do dia. Agora, a seguradora imobiliária tenta reaver os valores na Justiça.
De acordo com o documento protocolado em março no Tribunal de Apelações Comuns do Condado de Filadélfia e redistribuído a uma corte federal, o incêndio teria sido resultado direto do mau funcionamento do sistema elétrico e da bateria do tablet, já que o proprietário do dispositivo assegura que não fez mau uso do aparelho. As alegações ainda não foram avaliadas pelos tribunais.
Na ocasião, o proprietário da casa, Michael Macaluso, diz ter acionado sua companhia de seguros, a Allstate Insurance, que arcou com os milhares de dólares em reparos após o incêndio na casa. Agora, a seguradora recorre ao Judiciário como forma de forçar a Apple a reembolsar esses gastos.
Por ora a Apple não se pronunciou sobre o assunto. Também não se sabe qual foi o modelo exato do tablet fabricado pela empresa da maçã.
Outros casos
Essa não é a primeira vez que uma empresa de tecnologia e é processada por incêndio ou explosões em dispositivos. Em 2016, as explosões envolvendo os celulares Galaxy Note 7, da Samsung, ganharam grande destaque mundial, levando a marca sul-coreana a interromper a fabricação do modelo após semanas de dúvidas a respeito da segurança dos smartphones.
Na época, a Samsung informou que os testes realizados nos aparelhos devolvidos revelaram dois problemas dis
... tintos na bateria. Ambos tornaram o Note 7 propenso à combustão espontânea e até mesmo a explosões. Pelos problemas, o smartphone chegou a ser proibido de ser transportado ligado em voos internacionais.
