Os SSDs ou Solid State Drive - sigla em inglês, são excelentes upgrades para qualquer computador ou notebook. O aumento no desempenho da máquina é notável e indiscutível. Apesar do seu alto custo por megabyte, cada vez mais a compra de um SSD é aconselhável. Mas há algumas práticas que jamais devem ser feitas na memória. Já outras, se evitadas, aumentam a vida útil do aparelho. Confira agora quais práticas você deve evitar ao usar um SSD.

Confira tudo o que é preciso saber antes de comprar o seu primeiro SSD

Não grave arquivos constantemente nele

Como assim eu vou comprar um SSD para não gravar arquivos nele? É uma dica contraditória. Mas o SSD usa chips de memória Flash para gravar dados. Cada chip possui um número limitado de operações de leitura e escrita.

Saiba o que não fazer com os SSDs (Foto: Divulgação/Samsung)

Se você grava constantemente dados no SSD, consequentemente está diminuindo a vida útil dele. Portanto, evite instalar programas que fazem constantes operações de leitura/escrita e gravam arquivos temporários em demasia. Com exceção do sistema operacional Windows, instale softwares com essas características em um HD tradicional.

Não encha por completo o seu SSD

A maioria dos usuários que desejam migrar para um SSD acabam comprando um modelo de menor capacidade, visto que o preço é mais acessível. Mas em pouco tempo o dispositivo já está cheio. Evite chegar a esse ponto, pois SSDs muito cheios tendem a ficarem mais lentos.

Como os chips de memória flash são divididos em blocos, é inevitável que você fique com muitos blocos parcialmente usados. Quando tentar gravar um novo dado em seu SSD, o controlador vai precisar ler um bloco parcialmente cheio, modificá-lo e só então usá-lo. Isso toma tempo e deixa o equipamento mais lento.

Sem falar que o SSD possui uma área reservada para operações internas, como limpeza do lixo e marcação de blocos inválidos. Assim, se você deixar o seu SSD muito cheio, essas operações também ficarão comprometidas.

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Não apague arquivos se você for precisar dele um dia

Os SSDs instalados nos sistemas operacionais mais modernos contam com um recurso chamado TRIM. Essa função apaga um bloco de informações de maneira permanente, impedindo a sua recuperação por meio de programas especializados. Somente apague um arquivo se tiver certeza que ele não será mais usado.

Não use sistemas operacionais antigos

Se comprou um SSD mas, ainda assim, está estagnado em versões obsoletas de algum sistema operacional, como o Windows XP ou Vista, atualize seu sistema. Porque os controladores foram feitos pensando em sistemas mais modernos, que lidam de forma mais eficiente com a energia e a informação.

Por incrível que pareça, não grave arquivos constantemente no SSD (Foto: Divulgação/Kingston)

Sistemas antigos, por exemplo, não suportam o TRIM, que é um recurso importante do SSD. Além disso, se comprar um SSD maior que 128 GB, sistemas antigos não vão conseguir reconhecer o espaço adicional.

Não salve arquivos grandes e pouco acessados

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Os SSDs são ideais para acelerar o seu computador. Devido à sua natureza, ele tem a capacidade de acelerar o boot do Windows, a inicialização de programas e a realização de algumas tarefas. 

Não desfragmente seu SSDS

Se você desfragmentar o seu SSD, a vida útil dele também será diminuída. A desfragmentação é um processo útil em discos rígidos, mas em SSDs é algo completamente desnecessário. Se executar uma desfragmentação no SSD, milhares de operações de leitura/escrita serão realizadas, queimando vários ciclos preciosos que você pode precisar. 

Não conecte um SSD SATA-600 numa porta SATA-300

Os SSDs mais rápidos, atualmente, utilizam as portas SATA-600 que, em teoria, possuem uma taxa de transferência de 600 MB/s. Se você ligar esse SSD em uma porta SATA-300, ele terá a sua velocidade de transferência de dados reduzida em 50%. Portanto, nossa última dica é que você sempre use a porta que vai dar a velocidade mais alta ao seu SSD.

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