O Facebook anunciou nesta quarta-feira (14) que está começando a testar o "Facebook at Work" com alguns parceiros corporativos. O aplicativo estará disponível nas lojas para iOS (iPhone) e Android ainda hoje, mas acessível somente para o que chamou de "parceiros-piloto". Sendo assim, a rede social espera oferecer uma experiência separada para funcionários de empresas e seus colaboradores.

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Facebook at Work, a nova proposta da rede social para o mundo corporativo (Foto: Divulgação/Facebook)

Muitos desses potenciais clientes já usam ferramentas como grupos, mensagens privadas e eventos. Com o "At Work", os funcionários poderão ficar em contato uns com os outros da mesma maneira que eles estão em contato com amigos e familiares, usando plataforma similar ao Facebook.

Desta forma, o empregador poderá criar um perfil para cada funcionário, ou cada membro poderá fazer o login com a sua própria conta da rede social. Quem quiser, conseguirá integrar as duas contas, porém, ainda será necessário dois aplicativos diferentes para acessar cada conteúdo. “Isso funcionará de forma parecida como já acontece com ‘grupos’ e ‘perfis públicos’, hoje. No celular, você teria dois aplicativos em execução ao mesmo tempo. Mesmo que o empregado escolha conectar ambas as contas, não haverá ‘crossover’. O conteúdo permanece inteiramente dentro do seu Facebook pessoal ou no trabalho”, explicou Lars Rasmussen, Diretor de Engenharia do Facebook e líder deste projeto, ao site TechCrunch.

fFacebook at Work oferece um visual familiar e parecido com o do Facebook e tem as mesmas ferramentas (Foto: Divulgação/ Facebook)

A grande diferença entre os dois “Facebooks” é que, este, como é focado para o público corporativo, não terá anúncios e nem rastreamento de dados, como acontece com o Facebook que usamos todos os dias. Perguntado pelo TechCrunch sobre como o aplicativo será rentável para a companhia, Rasmussen afirmou que isso ainda está em estudo, mas que não descartam a possibilidade de existirem diferentes faixas de preços e formas de cobrança, dependendo do tamanho econômico de cada empresa que adotar o serviço.

O Facebook acredita que essa nova ferramenta, no futuro, terá força para substituir o e-mail dentro das corporações. Para isto, ele chega para concorrer em um mercado em que existem outras soluções já adotadas por grandes empresas, como Slack ou o Yammer, por exemplo. Porém, de acordo com a análise feita pelo site TNW, o “Facebook at Work” tem a vantagem de possuir uma plataforma que já é familiar ao usuário comum. E isso economizaria o tempo de aprendizado de uma nova interface.

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Rasmussen disse que eles estão muito seguros de lançar esta nova plataforma para teste externo, pois o sistema já é usado diariamente dentro do próprio escritório do Facebook há pelo menos 10 anos, portanto, foi testado a exaustão. “Quando Mark faz um anúncio interno, ele faz via o ‘Facebook at Work’”, disse Rasmussen. Ele afirmou também que os testes já começaram de forma reservada com algumas empresas selecionadas, e que no começo, o objetivo é trabalhar com companhias que possuam 100 ou mais funcionários.

Em entrevista ao TechTudo, o Facebook garantiu que a plataforma é confidencial, portanto as empresas podem usá-la s

... em medo. "O Facebook at Work foi criado para ser utilizado exclusivamente em uma empresa – isso significa que as informações dos funcionários que estão na plataforma estão seguras, são confidenciais e totalmente separadas do perfil pessoal do Facebook. A informação compartilhada entre funcionários está acessível somente para pessoas da empresa em que trabalha", disse.

Sem repetir erros

Lars Rasmussen participou do fracassado projeto Google Wave, uma tentativa da gigante das buscas de substituir o e-mail. O serviço foi anunciado no dia 28 de maio de 2009, durante um Google I/O e encerrado oficialmente no dia 4 de agosto de 2010, apenas um ano depois. “Eu posso dizer que tornar o trabalho mais eficiente é algo que está na minha mente faz muito tempo. Venho fazer isto com muita paixão, e o conhecimento do que é falhar, para realizar este trabalho em uma empresa diferente”, disse Rasmussen, claramente se referindo ao Google Wave.

*Colaborou Melissa Cruz 

Via TechCrunch e TNW



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