O Facebook começou a colocar avisos sobre vídeos publicados no feed dos usuários, informando que o conteúdo pode “chocar, ofender e perturbar” os que assistirem. O alerta visa prevenir que tais vídeos tenham sua reprodução automática, diferenciando-se dos demais que não precisam de um clique para serem iniciados.
Facebook vai enviar alertas para ajudar a encontrar crianças desaparecidas
Um dos primeiros vídeos virais a ser atingidos pelo novo procedimento foi o da morte do policial Ahmed Merabat, morto por tiros em Paris pelos terroristas que atacaram a sede do jornal Charlie Hebdo, na quarta-feira passada (7). O site também previne que vídeos e fotografias impróprias sejam mostradas para qualquer usuário que tenha se identificado como menor de 18 anos.
A mudança se deve a seguidas pressões dos próprios membros do conselho consultivo de segurança da empresa, entre eles o Fosi (Instituto para a Segurança Familiar Online), principalmente após o compartilhamento de imagens de cabeças decapitadas na Síria em agosto de 2013, criticadas até mesmo pelo primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron.
Apesar do avanço, os manuais da empresa já proibiam que materiais fossem compartilhados com o objetivo de "promover prazer sádico ou celebrar e glorificar a violência” sem que isso, porém, evitasse a visualização de outras imagens documentais e noticiosas que ultrapassassem o bom senso. Além disso, a rede, que permite usuários a partir dos 13 anos, pode ter um público ainda maior de crianças e adolescentes, uma vez que nada impede que uma parte dos membros minta a idade para se inscrever.
Polêmica
O Facebook confirmou que a nova medida de alerta começou a ser implementada em dezembro, mas que ainda é possível realizar mais avanços, como estender os avisos aos vídeos do Youtube e às fotografias.
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Assim como na retirada de conteúdo, os alertas são inseridos após os usuários relatarem abusos no compartilhamento. Entretanto, o psicólogo Arthur Cassidy, especialista consultado pela BBC, acredita que a medida ainda é insuficiente para proteger os jovens de conteúdos impróprios na rede social.
“No fim do dia, mensagens de avisos não vão impedir os jovens de ver materiais perturbadores e psicologicamente prejudiciais e isso tem o poder de influenciar comportamentos ruins naqueles que tem o potencial de se tornarem, eles mesmos, os próprios agressores”, disse.
Sobre os alertas em víd
“Quando as pessoas compartilham coisas no Facebook, esperamos que elas compartilhem com responsabilidade, inclusive escolhendo quem vai ver esse conteúdo. Pedimos também que as pessoas alertem o público sobre o que eles estão prestes a ver quando isto inclui violência gráfica.
Nos casos em que as pessoas relatam para nós conteúdo gráfico que deveria incluir advertências ou que não é adequado para pessoas menores de 18 anos, pode-se acrescentar um aviso para adultos e prevenir pessoas jovens de ver esse conteúdo.”
Via BBC News
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