A HP apresentou, nesta terça, 20, sua nova linha Z de workstations, apostando cada vez mais na proximidade com o usuário final. São sete modelos, três desktops, dois notebooks e dois ultrabooks, com preços a partir de R$ 7.999 para os notes/ultras e R$ 6.999 para os desktops.
HP ou Dell: qual das marcas oferece os ultrabooks com melhor performance?
Para quem não é familiar ao tema, as workstations - ou simplesmente estações de trabalho - são computadores mais poderosos e resistentes, com manutenção que invariavelmente dispensa ferramentas (modular), facilitando upgrades. São projetados para atender grandes capacidades de processamento (via CPU, placa gráfica, memória RAM ou drives de armazenamento, por exemplo) e ficarem ligados 24 horas por dia, durante anos e anos. São ideais para uso profissional ou extremo como por exemplo, edição de vídeos, músicos, fotógrafos, cientistas, engenheiros, arquitetos e qualquer pessoa que demande uso intenso e confiabilidade do equipamento.
A nova família Z de workstations é formada por três novos desktops (Z440, Z640 e Z840), dois notebooks (G2 Zbook 15 e 17) e dois ultrabooks (G2 Zbook 14 e 15u). Todos os novos modelos serão fabricados em Sorocaba, São Paulo, onde a HP mantém sua linha.
Nas configurações dos novos desktops, as novas Z840, Z640 e Z440 trazem a última linha de processadores Intel Xeon e opções de gráficos profissionais NVIDIA e AMD. As duas primeiras suportam até duas CPUs com 36 núcleos de processamento, enquanto a terceira suporta apenas um chip de até 8 núcleos. Já as ZBook 14 G2, 15 G2 e 17 G2 e 15u incluem os processadores Intel quad-core e gráficos profissionais NVIDIA Quadro e AMD FirePro.
Todas as workstations Z adotam o Thunderbolt 2, compatibilidade com o HP Z Turbo Drive, que promete ser até três vezes mais veloz que o SSD e HP Performance Advisor, que ajuda o usuário a definir a melhor configuração para sua aplicação (incluindo aí atualização de drivers a cada uso) e, se for o caso, como fazer o melhor upgrade.
“Quando olhamos para países como Alemanha, França ou Estados Unidos, esse mercado é muito maior, já que há maior conhecimento sobre as workstations”, diz Augusto Rosa, gerente de produtos da HP, que planeja aumentar em até três vezes o porcentual de vendas das estações de trabalho no Brasil - hoje o número é de apenas
E se os valores parecem pouco convidativos, Antonio Carlos Brunetti, gerente de Workstations da HP Brasil, diz que a empresa oferece ainda modelos mais simples, com valores na casa dos R$ 4 mil. Brunetti explica ainda que não, os workstations não são para qualquer usuário. Mas também não são só para empresas. "Quem quer confiabilidade e segurança deve considerar uma workstation. Mas é importante saber muito bem para que o computador será usado".
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