As companhias aéreas norte-americanas não são mais obrigadas a emitir alertas sobre o Galaxy Note 7 em voos. A ordem de notificar passageiros entrou em vigor em setembro de 2016 pela autoridade de aviação dos Estados Unidos quando o celular da Samsung apresentou problemas na bateria. Companhias aéreas brasileiras passaram a repetir o mesmo aviso, mas nos últimos dias os passageiros já não ouvem a mensagem sobre os riscos de carregar um Note 7 no avião.
O alerta foi ocasionado por diversos casos de smartphones que explodiram ou pegaram fogo. Segundo a Samsung, mais de 90% das unidades vendidas já foram devolvidas.
Explosão do Galaxy Note 7: Samsung explica motivos para celular pegar fogo
No caso dos aparelhos ainda em funcionamento, a empresa, junto com as operadoras de telefonia móvel, liberou atualizações de softwares que desativam o Galaxy Note 7 remotamente, inutilizando o aparelho. Apesar do aviso deixar de ser obrigatório nos voos, o sucessor do Galaxy Note 5 continua proibido em aviões de passageiros e de carga dos EUA.
A Administração da Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA) afirma que os avisos em aviões foram dispensados por conta do recall feito pela Samsung e da compreensão dos usuários quanto aos perigos do Galaxy Note 7. Segundo nota do órgão à imprensa, “o Departamento de Transportes eliminou a exigência de notificações aos passageiros pelas companhias aéreas devido ao alto nível de conscientização pública desde a emissão da ordem de proibição”.
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Bateria causou explosões
A Samsung encerrou a fabricação do Note 7 no ano passado e, em janeiro de 2017, a empresa explicou os motivos para o celular pegar fogo. De acordo com a fabricante, testes com smartphones devolvidos indicaram falhas na bateria que tornavam o aparelho propenso a explosão.
Os problemas foram identificados tanto no projeto original, que foi vendido logo após o lançamento em mais de dez países, como nos modelos atualizados após o recall da empresa.
Entre estes últimos, supostamente “seguros”, um aparelho pegou fogo dentro de um avião nos EUA antes da decolagem. O Note 7 tinha os dois indicadores para conferir se o celular estava “livre de risco” e, segundo o dono do smartphone, uma fumaça começou a sair do modelo assim que o aparelho foi colocado no bolso.
O Galaxy Note 7 não chegou a ser vendido no Brasil, apesar da Agência Nacional
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