Call of Duty WWII traz de volta a série anual de tiro da Activision. Com previsão de lançamento em 3 de novembro, para PS4, Xbox One e PC, o jogo coloca seus fãs de volta à época de uma Segunda Guerra Mundial fictícia, deixando de lado o cenário futurista que permeava a série nos últimos anos. A mudança em si é bem-vinda, mas representa a grande única modificação no Call of Duty deste ano. No geral, ele continua quase o mesmo.
Teste multiplayer
Call of Duty WWII ficou disponível para ser testado no grande estande da Activision, dentro da E3. Como uma de suas principais atrações, o game sempre chamou atenção e criou filas enormes em volta das estações. Os testes foram principalmente multiplayer, com partidas rápidas entre quem estava por perto, dentro da feira, esperando sua vez.
O combate segue realista, com gráficos de ponta e com personagens bem representados para a época da Segunda Guerra. Nosso teste foi rápido, coisa de 10 minutos, e por isso não foi possível ver todas as armas. Mesmo assim, mostrou do que Call of Duty WWII é capaz e como pode acertar e agradar seus fãs.
Pequenas mudanças
A jogabilidade permanece quase a mesma, mas com pequenas mudanças pontuais. O jogo está com uma “velocidade menor”, se podemos classificar assim. Isso o deixa com menor velocidade e funcionando de forma mais tática. Mas não pense que o jogo é lento e chato – pelo contrário. Call of Duty continua com sua suavidade nas cenas, com gráficos rodando a 60 quadros por segundo e com alta progressão.
Outra diferença notável está no foco em que as armas influenciam no movimento do seu personagem. Uma de calibre mais pesado, claro, deixará o soldado mais lento. Por outro lado, ela terá poder de fogo incrivelmente maior, o que é sempre bom no campo de batalha. De certa forma, há um “equilíbrio quase perfeito” na seleção do armamento.
É claro que os controles se mantém basicamente os mesmos de outros títulos da série Call of Duty. A informação mais básica é que o game continua seguindo um caminho um pouco mais complicado para novatos, principalmente quem se aventura no multiplayer. Call of Duty WWII ainda é cruel e vai te fazer treinar bastante antes de começar no modo online.
A captura de pontos foi o modo que jogamos durante o teste, e ele veio acompanhado de um cenário na neve, repleto de locais para se esconder ou para pegar os inimigos desprevenidos. Este Call of Duty não tem foco na furtividade, mas permite que o jogador use abordagens diferentes e bem criativas do que apenas “chegar na frente do inimigo e atirar até que sua vida chegue ao fim”. Assim como nos jogos anteriores, todo o esforço é recompensado.
Call of Duty, mais bonito do que nunca
Como todo jogo da série, a evolução gráfica é notável. Call of Duty WWII está bonito como esperado, seja nos efeitos dos tiros ou na destruição parcial do cenário – infelizmente, neste ponto, o jogo continua apenas com essa “destruição parcial”, diga-se de passagem, o que por si só pode ser algo ruim.
É sempre bom ver que temos um Call of Duty retomando o tema que fizeram suas raízes, a Segunda Guerra Mundial, mas com a chance de ter isso com visual avançado e gráficos extremamente detalhados. É incrível a quantidade de efeitos de luz quando uma granada explode ou quando uma metralhadora dispara ao seu lado.
O novo Call of Duty WWII tem tudo que os fãs de longa data esperam e, apesar de ainda ser complicado para novatos, pode chamar a atenção daqueles que buscam uma experiência mais parecida com os primeiros jogos da série, quando não eram tão complexos – ao menos em sua temática.
Cabe lembrar que a demonstração multiplayer não mostrou muita coisa de alguns modos e nem mesmo nos deixou conferir todas as armas disponíveis, entretanto, permitiu notar melhor o visual em alguns momentos. Apesar de ter sido bem rápida, a demo trazia os principais elementos que fazem um Call of Duty ser o que é: a competitividade, informações precisas do que é necessário fazer na tela e um armamento de dar inveja a outros jogos do gênero.
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