Destiny 2 chega em 6 de setembro ao PS4, Xbox One e PC, trazendo nova história, mais armas e formas de jogar. Antes do lançamento, porém, a Activision disponibilizou uma fase de testes “beta”, primeiro de forma limitada e depois aberta a todos, para que os fãs pudessem testar as novidades presentes na versão final. Saiba o que achamos desta prévia e o que esperar da sequência do jogo de tiro multipayer:
Um novo ataque
Quando o primeiro Destiny foi lançado, muitos acreditavam que ele seria muito similar a Halo, por conta de sua produtora ser a mesma – a Bungie. Contudo, o estúdio soube correr por fora e lançar um game que, ao mesmo tempo, é inovador e tradicional. Destiny é um game de tiro em primeira pessoa com foco no multiplayer, principalmente cooperativo, mas também com espaço para modos competitivos.
Em Destiny 2 temos a continuação da história do primeiro. A Torre dos Guardiões é atacada e o Viajante, enigmático ser em forma de planeta que sobrevoa a Terra, é o principal alvo deste ataque. Cabe ao jogador retomar sua posição de guardião para lidar com a invasão e, a partir dali, descobrir o que aconteceu. O beta abre desta forma e acreditamos que isso deve se manter na versão final.
Na versão final de Destiny 2 será possível importar seu personagem do primeiro jogo, mas sem as armas – a desculpa que se dá é justamente este ataque, que destrói tudo na Torre dos Guardiões e é preciso recomeçar do zero. Uma saída inteligente para equilibrar um pouco as coisas, já que muitos jogadores estariam extremamente poderosos atualmente.
Vale lembrar, porém, que esta versão beta não tem todo o conteúdo do jogo final. Há apenas a missão introdutória do game, além de um modo de Strike e dois mapas para o Crucible, o multiplayer competitivo. Ainda assim, dá para se ter um gostinho do que vem por aí, na primeira semana de setembro.
Vamos ao competitivo
Apesar de ter foco no modo cooperativo, Destiny também é uma série com cenário competitivo muito interessante e divertido, e isso não muda no segundo game. Por conta disso, após a introdução, o multiplayer contra outros jogadores foi nossa primeira opção. Há uma mudança de destaque por aqui: em vez de partidas de seis contra seis, há agora quatro contra quatro. Foi uma escolha da Bungie para deixar os embates mais organizados e com ritmo melhor. Não sabemos ainda se ficou bom ou não, pois não dá para sentir isso com apenas dois mapas.
Notamos que há mudanças pontuais nas habilidades dentro do competitivo, já que elas podiam desequilibrar as partidas no primeiro Destiny. Aqui elas demoram mais para carregar neste modo e podem dar mais destaque às armas – estas sim, que não decorrem de evolução própria, mas sim de diferença de poder entre cada uma. Gostamos do que vimos, pois deixa o desafio mais atraente para quem está chegando agora, principalmente.
O modo cooperativo também está igualmente interessante. Assim como no Destiny 1, ele é uma missão comum, que consiste em jogar com outros participantes - que te ajudam no decorrer da fase.
Jogabilidade familiar
A jogabilidade mudou bem pouco, e é isso que esperávamos de uma sequência que não se presta a ser totalmente inovadora. Destiny 2 pretende apenas dar prosseguimento aos fatos ocorridos no primeiro game, sem querer reinventar a roda, por isso não espere muitas novidades neste sentido mais direto.
Ainda é possível jogar sem nem olhar as instruções de controles, caso você tenha passado algumas boas horas no primeiro Destiny – há o salto duplo, o recarregamento dinâmico, as delizasdas no cenário. O que mudou envolve detalhes de classes, como balanceamentos no Titã e no Arcano, além dos especiais e subclasses. O Titã, por exemplo, ganhou um escudo de forma passiva, enquanto o Arcano pode aumentar seu ataque ou defesa, de acordo com um “buff” que recebe.
Mas nada é muito gritante e você não se sente jogando um game totalmente novo, como geralmente ocorre em sequências. Jogamos de Caçador, que já era a classe principal que usávamos no primeiro Destiny, e notamos pequenas mudanças aqui ou ali. A mesma habilidade do tiro mais poderoso do Caçador está presente, por exemplo, ainda que ela pareça ligeiramente mais potente.
De certa forma, Destiny 2 expande o que era bom no primeiro por conta dos cenários e nova história. Se tudo no jogo final for como o que vimos neste beta limitado, é capaz de o game soar como uma “expansão de luxo” para muitos jogadores, o que pode não ser exatamente o que a Activision busca.
Visual mantém o alto nível
Também de forma esperada, o visual de Destiny 2 é o que os jogadores queriam: mantendo o design arrojado e intreressante do primeiro jogo, mas melhorando algumas coisas aqui ou ali, principalmente texturas e modelo dos personagens. Efeitos gráficos e outros detalhes visuais não se diferenciam muito do que já vimos no primeiro jogo.
A dublagem em português também está ótima, bem definida e com falas de bastante sentido. O dublador do Fantasma, o robôzinho que acompanha o jogador, foi mantido – apesar de ter sido trocado lá fora –, e é bom um sinal do cuidado que a equipe que produziu a parte sonora teve nestas bandas.
Vem um jogão por aí
Se o primeiro Destiny era divertido o suficiente para te fazer gastar algumas horas nas raides, multiplayer ou apenas nas missões de um jogador, o segundo game deve manter tudo isso de forma bem apurada. Destiny 2 soa como uma expansão de luxo, mas não deve ser sem graça, pelo contrário! O jogo tem controles familiares e gráficos em alto nível. Melhorias aqui ou ali completam o pacote do que foi visto no beta. Quem curtiu o primeiro game vai se sentir em casa.
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