A escritora brasileira Cora Coralina é a homenageada de hoje no Google por meio de um Doodle, figura que leva internautas a saber mais sobre a vida da poeta. Ela completaria 128 neste domingo (20), caso estivesse viva. Falecida em 1985, Cora foi uma das mais importantes escritoras brasileiras. No Doodle de homenagem, a palavra "Google" faz referência a semeadura.
O gigante das buscas costuma usar o buscador para homenagear pessoas, datas ou momentos importantes. A lembrança em sua página principal é feita por meio de Doodles, que são modificações animadas de sua marca. A divulgação é massiva, visto que o Doodle aparece no google.com.br, no Google App para Android e iPhone, na aba inicial do navegador Chrome para PC e até mesmo no teclado virtual Gboard, compatível com celulares.
O Google aproveita a visibilidade de sua presença na web para homenagear pessoas, datas especiais ou grandes conquistas; como: Dia dos pais, Machado de Assis ou Carmen Miranda. As homenagens são feitas por meio de Doodles, que deixam a logo animada e personalizada com o tema.
Quem é Cora Coralina?
A escolha da vez foi Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que hoje, 20 de agosto de 2017 estaria completando 128 anos. Cora nasceu no interior de Goiás, em 1889 e apesar de ser considerada uma das maiores escritoras do país, seu primeiro livro só foi publicado quando ela tinha 76 anos da idade.
A poetisa tinha uma vida rural simples, doceira de profissão, costumava escrever poesias sobre amor e gentileza de uma forma sutil, um reflexo da vida que tinha. O fato do início da "carreira" de Cora ter começado tão tarde, deve-se ao fato de que a poetisa relata ter passado: uma transformação chamada "Perda do medo", aos 50 anos de idade, onde deixou o nome de batismo e passou a ser chamada de Cora Coralina.
O Doodle de homenagem mostra uma senhora já com uma certa idade escrevendo um livro -fazendo referencia a idade que Cora lançou sua primeira obra- em um ambiente simples e rural, como era a vida que Cora Carolina levava em Goiás. A semeadura, o florescer e a colheita na palavra "Google" faz referência a um poema dela que diz "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher".
Anna, que escolheu o nome Cora Coralina para publicar seus livros, morreu aos 95 anos em Goiânia e teve nove livros publicados:
- “Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais” – Poesia de 1965
- “Meu Livro de Cordel” – Poesia de 1976
- “Vintém de Cobre - Meias confissões de Aninha” Poesia de 1983
- “Estórias da Casa Velha da Ponte” – Contos de 1985
- “Meninos Verdes” – Infantil de 1986 (póstumo)
- “Tesouro da Casa Velha” – Poesia de 1996 (póstumo)
- “A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu” – Infantil de 1999 (póstumo)
- “Vila Boa de Goiás” – Poesia de 2001 (póstumo)
- “O Prato Azul-Pombinho” – Infantil de 2002 (póstumo)
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