Direto de 1997, o primeiro Age of Empires retorna para o Windows 10 com novo nome e gráficos refeitos. Agora chamado de Age of Empires: Definitive Edition, o jogo sai apenas no final de outubro, mas já estava em sua versão completa para testes durante a Brasil Game Show 2017 — a BGS, em São Paulo. O TechTudo jogou uma partida completa contra o computador e pôde conferir não só a jogabilidade, mas também o visual que está bem caprichado.
Um novo velho “Age”
Age of Empires é um dos jogos mais influentes de seu gênero. Não se trata do primeiro game no estilo de estratégia em tempo real, mas daquele que tem maior importância em “desenvolvimento de civilização e combate militar”. Não tão realista quanto os concorrentes, o primeiro “Age” levava a diversão ao máximo conceito, e foi nisso que o jogo acertou e fez fama como um dos mais queridos.
A nova versão mantém tudo isso intacto, mas melhora consideravelmente a experiência. Jogar “Age” hoje ainda é divertido, mas pode frustar quem esperar gráficos suaves e outras melhorias visuais. Age of Empires: Definitive Edition vem com mudanças. É, realmente, um “velho novo jogo”.
Gráficos em 4K
A parte visual é o que mais impressiona em Age of Empires: Definitive Edition. Não apenas pela resolução — que pode ir até 4K — mas pela suavidade no movimento das unida
Nossa única reclamação é que este zoom não é feito de forma dinâmica, a partir do “rolar” do mouse, e sim apenas dentro das configurações, sendo necessário pausar a partida para modificar. A ação, porém, vale mais como curiosidade para quem realmente quer ver a beleza do game, já que a câmera nos níveis mais próximos prejudica a jogabilidade e não deixa enxergar o campo de batalha como um todo, algo que é desaconselhável em games de estratégia em tempo real.
A trilha sonora é outro ponto que recebeu incrível melhoria em Age of Empires. Todas as músicas são orquestradas e, mesmo que você prefira jogar games de estratégia apenas com os efeitos sonoros da partida, dão o clima certo para quem quer se empolgar com a nova versão do clássico.
A partida durou pouco mais de 10 minutos, a configuração do jogo durante o evento estava na dificuldade “fácil”, para que os fãs pudessem ter jogos rápidos. Por este motivo não foi possível avaliar a diversão em níveis medianos de desafio, mas sabemos que a principal natureza de Age of Empires se encontra no multiplayer. É de se esperar que, na versão final, os fãs consigam extrair mais da experiência.
Os controles e comandos continuam os mesmos para quem já estava acostumado, incluindo os atalhos: selecionar unidades, posicionar seu seletor, gerar soldados a partir de recursos, está tudo de acordo. Apesar de a “fluidez” visual melhorar bastante a jogabilidade, e deixar tudo mais prazeroso, é realmente gratificante ver que pouco mudou no que importa e o que já tornava Age of Empires divertido. Ainda bem.
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