Mais de 1 bilhão de celulares com Android estão sem receber atualizações do sistema há pelo menos dois anos, o que na prática significa que 50% de todos os aparelhos com o sistema do Google rodam edições defasadas do sistema. A conclusão está num estudo feito pelo engenheiro Dan Luu, com base em dados públicos, confirma que fragmentação do Android tem se agravado com o passar do tempo.
Apesar de ser adotada por uma grande quantidade de fabricantes, a plataforma do Google enfrenta dificuldades para chegar a uma grande quantidade de aparelhos em um espaço de tempo mais curto. As diversas versões costumam ter pacotes técnicos diferentes para cada um dos vários modelos.
Apesar das promessas de acabar com a fragmentação, o estudo de Luu mostra que o problema vem crescendo, já que a proporção de dispositivos Android desatualizados é maior hoje do que era em 2014. Com 30,9% do total, o Android 6.0 ainda é o mais popular, por exemplo. O Android 8.0 chega a apenas 0,3% dos aparelhos no momento.
A análise também mostra que a adoção das novas verões do Android tem sido mais lenta nos últimos anos. Os fatores que ajudam a explicar essa realidade são ciclos de vida mais prolongados de alguns aparelhos, que duram mais tempo nas mãos do consumidor, e a postura de fabricantes que, mesmo depois da chegada de uma versão nova do Android, fazem lançamentos de celulares com versões anteriores.
Um exemplo é o cenário atual, em que novidades têm chegado ao mercado com o Android 7 instalado, mesmo que o 8 já esteja disponível para as intervenções dos fabricantes.
Algumas ressalvas podem ser feitas das conclusões obtidas por Dan Luu. A primeira delas é que, em 2017, já existem smartphones com quase dez anos de vida, algo que explica por que edições bem antigas do Android ainda marcam presença nos rankings da plataforma.
A fragmentação do Android
O problema da fragmentação do Android está na disparidade entre versões do sistema operacional não somente em termos de funcionalidades, mas também de nível de segurança. Além disso, quem roda edições muito mais antigas do sistema operacional corre risco de ver seus aplicativos preferidos pararem de funcionar quando o desenvolvedor do app deixar de suportar uma determinada edição.
A situação é o oposto no iOS. Dados mostram que um total de 50% dos dispositivos com o sistema da Apple já estão atualizados para a versão 11, mais recente, da plataforma. Essa disparidade ocorre porque, do lado do iOS, o processo é integralmente controlado pela fabricante: o desenvolvimento e a liberação das sucessivas atualizações do iOS acabam sendo mais ágeis, já que a Apple tem controle sobre o hardware de seus aparelhos e precisa dar conta de uma variedade menor de modelos.
No lado do Google, o processo têm uma série de etapas, que dependem em grande medida dos fabricantes. Assim que o Google encerra o ciclo de desenvolvimento de uma versão do Android, cabe a cada fabrican
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