Galaxy J7 Prime e J7 Pro têm tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels). A proporção é a tradicional 16:9 em ambos os casos. Essas especificações resultam em uma densidade de pixels de 401 ppi, o que deve proporcionar imagens nítidas, agradando aos usuários que desejam assistir a filmes ou jogar pelo telefone.

Apesar disso, os celulares não têm painéis idênticos. A tecnologia utilizada no J7 Prime é a PLS TFT LCD, que entrega cores mais fiéis do que a Super AMOLED utilizada no J7 Pro. Já o smartphone mais recente deve exibir contrastes mais profundos.

Os dois celulares utilizam o mesmo processador, um octa-core de até 1,6 GHz (Exynos 7870). Trata-se de uma CPU intermediária da Samsung, equivalente aos Snapdragon 630 da rival Qualcomm. Na memória RAM também há igualdade: 3 GB. Com isso, eles devem atender às expectativas da maior parte dos usuários no que diz respeito a um uso sem travamentos.

O J7 Prime tem armazenamento de 32 GB, enquanto o Pro oferece o dobro: 64 GB. Ambos aceitam cartão de memória microSD de até 256 GB, segundo a Samsung.

A câmera traseira tem 13 megapixels nos dois modelos, mas há diferenças nas especificações de abertura focal. No J7 Pro, a câmera tem abertura maior: f/1.7. No J7 Prime, o valor sobe para f/1.9. Quanto maior a abertura de lente (e menor o número), mais luz pode ser captada pelo sensor durante uma fotografia ou vídeo. Nesse sentido, o J7 Pro deve ter melhor qualidade de imagem em fotografias e vídeos realizados em ambientes mais escuros.

Na câmera frontal, o celular mais recente também leva vantagem: são 13 megapixels contra o sensor de 8 megapixels encontrado no J7 Prime.

Lançado em 2016, o J7 Prime sai de fábrica com o Android 6 Marshmallow. O J7 Pro, por sua vez, chega com o Android 7 Nougat. Entretanto, a Samsung liberou a versão 7.0 do sistema operacional para o J7 Prime no fim de 2017. Dessa forma, os dois telefones apresentam igualdade em termos de sistema operacional. Entre uma série de benefícios, isso significa melhor performance, mais economia de bateria e segurança para os usuários.

A Samsung informa que o J7 Prime tem bateria de 3.300 mAh, suficiente para abastecer o celular por até 16 horas de uso de Wi-Fi. O Galaxy J7 Pro usa uma bateria de 3.600 mAh que também promete 16 horas em conexão Wi-Fi.

Outro fator que iguala os dois modelos é a ausência da função de recarga rápida, que em alguns aparelhos permite recarregar a bateria para níveis de 30% em apenas 15 minutos.

Além de permitir o uso da plataforma Samsung Pay para pagamentos com o celular, sem o uso de cartões ou dinheiro, o aparelho ainda apresenta suporte ao recurso Dual Messenger, que possibilita ao usuário rodar duas contas simultâneas de mensageiros como o WhatsApp e Messenger.

O celular também tem o recurso Always On, que deixa a tela sempre ligada com acesso a informações úteis, como data e hora, além de notificações do sistema. O J7 Prime conta com sensor de impressões digitais e suporte ao uso de dois SIM cards ao mesmo tempo – características que também estão presentes no J7 Pro.

Os dois celulares são fáceis de encontrar no mercado brasileiro, embora os preços possam variar. A Samsung vende o Galaxy J7 Prime por R$ 1.199 e o J7 Pro por R$ 1.499 na sua loja oficial. Fora dos domínios da marca, os preços caem bastante. O Prime pode sair por R$ 879, contra R$ 1,2 mil do J7 Pro.

O J7 Pro é mais caro, mas dispõe de visual mais moderno e recursos importantes, como Dual Messenger, Samsung Pay e tela Always On (além da característica Dual-SIM e do leitor de digitais, também presentes no J7 Prime). Se você procura alguma dessas funcionalidades no telefone, a diferença de preço acaba sendo menos importante.

Mas, na prática, embora mais limitado em recursos extras, o Prime é o mesmo celular que o Pro em termos de hardware: processador, memória RAM, tela e câmeras são praticamente as mesmas nos dois aparelhos, e podem significar uma economia de R$ 300, caso você dispense as funcionalidades exclusivas do modelo mais recente.