Os Google Wifi e Deco M5 são duas opções de kits Wi-Fi mesh. A tecnologia é uma forma interessante de criar ambientes com cobertura de Internet estendida, por meio de um conjunto de roteadores reunidos em uma mesma rede. Embora não tenha sido o primeiro, o dispositivo da Google é referência no assunto, graças ao design discreto e a simplicidade de configuração e uso.
No Brasil, a rede mesh ainda está chegando aos poucos no mercado – o Deco M5, da TP-Link, é o único aparelho à venda oficialmente no país. No comparativo de especificações a seguir, conheça a ficha técnica e o preço dos dois produtos, e descubra qual deles é a melhor escolha para você.
Os dois produtos ganham pontos por apostar em design compacto e discreto, ideal para “sumir” dentro de casa, independente do ponto em que você decidir instalá-los. Embora funcionem como roteadores normais, sem os pontos extras que constituem a rede mesh, tanto Google Wifi quanto TP-Link Deco M5 foram desenvolvidos para tirar proveito de redes constituídas por trios dos aparelhos. Nesse sentido, ambas as plataformas podem ser conectadas entre si via cabo e wireless.
Deco M5 garante cobertura de até 400 m² e tem design discreto (Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo)
Quanto às portas, qualquer unidade Deco M5 tem uma USB-C (usada unicamente para conectar ao carregador) e duas Ethernet – o mesmo acontece no dispositivo da Google. Ambos têm forma cilíndrica, mas o roteador da TP-Link é mais achatado: são 120 mm de diâmetro e 38 mm de altura, contra os respectivos 106 mm e 68,7 mm, medidas do Wifi.
Especificações
Google Wifi tem rede AC1200 (Foto: Divulgação/Google)
Nas especificações técnicas, não há muita diferença. Os dois produtos funcionam em dual-band, capazes de alternar entre faixas de 2.4 e 5 GHz, de acordo com a necessidade. Em termos de taxa de transferência, há uma pequena vantagem para o roteador da TP-Link, que promete funcionar em AC1300 – ou seja, taxa de transferência máxima de 1.300 Mb/s –, contra os 1200 Mb/s do Wifi.
Desempenho
Deco M5 e Google Wifi devem entregar desempenho muito parecido (Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo)
Se por um lado o Deco M5 tem especificações de Wi-Fi um pouco melhores com o AC1300, do outro o Google Wifi promete processador mais rápido. No fim das contas, essas especificações contribuem para que os dois dispositivos apresentem uma performance parecida.
Um indicativo decisivo a esse respeito está na área de cobertura que os dois fabricantes definem para seus produtos. A TP-Link afirma que a rede mesh do Deco M5 pode atender uma área de até 400 m². A Google diz que o Wifi é bom para até 418 m² (as duas estimativas consideram uma rede completa de três dispositivos, já que configurações com menos pontos diminuem a cobertura).
Usabilidade
Simplicidade de configuração é um dos grandes apelos do Google Wifi (Foto: Divulgação/Google)
Existem produtos Mesh mais rápidos e com uma capacidade de cobertura superior, como o Asus Lyra ou o recém lançado Lyra Trio. Entretanto, o foco dos dispositivos da Google e da TP-Link não é alto desempenho, mas sim a praticidade. A interação com a interface rendeu elogios no nosso review do Deco M5, embora a ausência de recursos avançados para usuários exigentes tenha sido destacada.
Os dois podem ser instalados, gerenciados e configurados pelo celular, com aplicativos de interface intuitiva e mais simples, se comparados com os mecanismos de conexão de roteadores tradicionais. Um dos pontos que destacam o TP-Link é seu sistema de controle parental, além da presença de um antivírus embutido.
Preço e disponibilidade
O Deco M5 é vendido oficialmente no Brasil pela TP-Link – isso significa que é mais fácil de encontrar e adquirir o produto. A plataforma mesh da TP-Link está disponível por a partir de R$ 1.080 no mercado nacional.
Já o Google Wifi precisa ser importado, já que não está à venda na loja oficial da Google no país, nem é revendido nas lojas brasileiras. Nos Estados Unidos, a nova versão do produto no kit com três pontos de rede tem preço anunciado de US$ 299 (R$ 1.055, em conversão direta). Entretanto, é preciso considerar custos de frete para o Brasil e a possibilidade de taxação alfandegária.
