Dark Souls Remastered é a versão aprimorada do clássico jogo da From Software. Com versões para PS4, Xbox One e PC via Steam, - posteriormente receberá uma versão para Nintendo Switch -, o título mantém a essência do original, mas traz melhorias técnicas bem-vindas aos fãs. Confira as impressões iniciais:
De volta à região de Lordran
Na primeira aventura da série de RPG e ação, o jogador deve explorar a distorcida região de Lordran, terra dos senhores antigos e palco de confrontos colossais contra demônios, feras e armadilhas em uma nova era de Fogo e Escuridão.
Diferentemente de Dark Souls 2: Scholar of the First Sin, que renovou inimigos e seus posicionamentos no cenário, a experiência em si é exatamente a mesma e nada muda em relação ao conteúdo de Dark Souls 1.
Como era de se esperar, a versão remasterizada acompanha também o DLC Artorias of the Abyss, lançado digitalmente, e se assemelha à edição Prepare to Die Edition. A principal diferença, no entanto, é a nítida evolução na parte técnica.
Tecnicamente superior
Quem jogou Dark Souls com mods visuais no PC não deve perceber um salto gráfico tão grande. A mudança relevante ao jogador de PC é justamente o gameplay mais fluido, sem gargalos, com correções minuciosas em desempenho.
Tecnicamente falando, todas as plataformas se beneficiam da remasterização. Na versão padrão do PS4 e Xbox One, o título consegue se manter estável em 60fps, o que garante uma sensação de fluidez nunca vista no primeiro episódio da saga.
Já no PlayStation 4 Pro e Xbox One X, além de rodar em 60fps, a versão turbinada tem como principal atrativo o aprimoramento para suporte a 4K. Nos consoles mais potentes, o game roda com upscale para 4K, ou seja, em resolução dinâmica. O PC, por sua vez, é o único capaz de alcançar o 4K nativo.
Controles ajustados e legendas em português
Outra grande novidade é a inclusão de legendas em português brasileiro na versão nacional, algo que Dark Souls 1 nunca teve. Embora seja uma adição essencial a quem não domina o idioma estrangeiro, a adaptação de certos nomes e localidades é, no mínimo, questionável - Blighttown ficou como “Cidade dos Moléstias”, por exemplo.
Os controles do remaster também mostram visível superioridade em relação ao jogo original, graças ao gameplay um pouco mais rápido e dinâmico - ainda que a receita masoquista seja a mesma e esteja cadenciada à sua própria maneira.
Além disso, o jogo permite remapear e configurar o layout dos botões a qualquer momento a partir do menu principal, algo que também não existia. Você pode mapear os botões da forma que bem entender para tornar a experiência mais amigável e menos arcaica. Felizmente, é possível reconfigurar o terrível esquema do botão de pulo.
Conclusão
Dark Souls Remastered é a versão definitiva, a melhor forma de experimentar o suprassumo da série Souls. Trata-se de uma remasterização projetada para agradar aos fãs antigos, respeitando as origens e corrigindo deslizes técnicos, e também a novatos, com a inclusão de legendas e recursos de jogabilidade.
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