O Amazon Echo e sua assistente virtual Alexa têm assustado usuários dos Estados Unidos. Concorrente do Google Home e Apple HomePod, o aparelho promete facilitar a rotina dentro de casa ao oferecer controles por voz, integração com aplicativos e ajuda com agendas e previsão do tempo. Mas, assim como outros dispositivos inteligentes, o fato de “estar sempre ouvindo” vem chamando atenção.
A seguir, relembre três casos polêmicos envolvendo a Alexa e o seu smart speaker Amazon Echo. Apesar das falhas com gravação de conversas privadas e respostas inusitadas, a assistente pode vir a ser peça-chave para resolver um caso de assassinato.
1. Risadas misteriosas
Diversos usuários da Alexa denunciaram nos últimos meses que o aparelho da Amazon estava emitindo sons de risada de repente, sem nenhuma palavra de ativação. De acordo com as pessoas que presenciaram a falha – e que até mesmo desconectaram a assistente virtual com medo do que ela pudesse estar ouvindo –, os áudios soavam como uma voz realista e “arrepiante”.
Segundo a Amazon, os sons estariam sendo causados por ruídos de resfriamento. Além disso, a fabricante prometeu alterar a forma que os usuários podem solicitar uma risada do smart speaker. Em vez de “Alexa, rir”, o comando passa para “Alexa, você pode rir?”; assim, a assistente confirma a ação antes de fazê-lo.
2. Conversa de casal
Outro caso misterioso em que a Alexa está envolvida é a gravação da conversa de um casal, nos Estados Unidos. Enquanto falavam sobre pisos de madeira, o Amazon Echo capturou o conteúdo, salvou e enviou como mensagem de voz para um funcionário do marido. Ao receber o áudio, o homem alertou o chefe sobre a possibilidade de estar sendo "vigiado" pelo Amazon Echo.
Segundo o casal, o caso foi relatado para a Amazon e um engenheiro da assistente pediu desculpas pela situação. De acordo com a empresa, que confirmou o erro, o problema não se tratou de um hack, mas de palavras interpretadas erroneamente pela Alexa, que entendeu a confirmação de “enviar mensagem” durante a conversa.
3. Caso de polícia
Apesar de "estar sempre ouvindo" para captar comandos e ajudar o usuário, a Alexa pode ser considerada por algumas pessoas como um pouco invasiva. Mas, durante uma investigação de assassinato nos Estados Unidos, essa função pode se tornar muito útil para resolver o caso. Acusado de matar um amigo em 2015, um homem decidiu entregar os dados de áudio do Amazon Echo que estava ligado no apartamento na noite do assassinato.
O objetivo é que as autoridades encontrem alguma prova armazenada no dispositivo. Entretanto, segundo a fabricante, os aparelhos ficam ligados no modo de escuta apenas para identificar a palavra “Alexa”. Caso nada seja dito em torno de 16 segundos depois, a assistente volta para o estado anterior, sem fazer gravações ininterruptas.
Via Independent, CNN e CNN
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