A Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT, em inglês) está conquistando cada vez mais aparelhos que antes funcionavam desconectados. Geladeiras, aspiradores de pó, lâmpadas e cidades inteiras agora podem se tornar inteligentes e oferecer recursos como programação pelo smartphone e escolha de funções. Até o mais simples "ligar e desligar" pode ser feito sem que o usuário precise estar ao lado do eletrodoméstico, por exemplo.
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Para entender como funciona, veja 10 coisas sobre Internet das Coisas e saiba tudo sobre a tecnologia que pode chegar em 20 bilhões de dispositivos até 2020. Por ainda ser recente, a IoT é vulnerável a hackers e há casos de usuários que suspeitam ter sido espionados pelos seus aparelhos inteligentes, o que levanta debates sobre a privacidade na rede.
1. Qualquer objeto pode entrar na Internet das Coisas
Um dos principais pontos da Internet of Things é a ampla abertura para o uso do conceito. Isso porque não há limites nos objetos físicos que podem ser conectados, desde que ofereçam funções. Uma lâmpada, por exemplo, pode ser controlada à distância ou a partir de sensores de movimento ajustados por um aplicativo.
Além disso, um ar-condicionado ou um aspirador de pó inteligente podem facilitar o trabalho doméstico, operando nos horários programados. Garrafas de água, vasos de flores e armários também contam com recursos para ficarem conectados. Na IoT, tudo depende da criatividade do desenvolvedor.
2. Tudo pode ser controlado por apenas um dispositivo
O conceito de Internet das Coisas chega principalmente para facilitar o uso de determinados aparelhos e a realização de ações. Para reforçar esse objetivo, a maior parte dos dispositivos podem ser controlados a partir de um único smartphone ou tablet, desde que esteja, é claro, conectado em uma rede Wi-Fi ou 3G/4G. Alguns equipamentos permitem também conexão Bluetooth ou NFC.
3. A importância do RFID
A tecnologia RFID, identificação por radiofrequência, foi uma das principais impulsionadoras para o desenvolvimento da Internet das Coisas. Utilizada na Segunda Guerra Mundial para identificar a aproximação de aviões, a RFID usa antenas e etiquetas para criar uma comunicação sem fio, permitindo dar vida às próteses, por exemplo. Ao longo do tempo e com a evolução da banda larga, o método foi espelhado para eletrodomésticos, criando o que hoje conhecemos por IoT.
4. 20 bilhões de dispositivos em 2020
De acordo com especialistas da área, 8,4 bilhões de dispositivos receberam a tecnologia da Internet das Coisas em 2017, um aumento de 31% em relação a 2016. Com o crescimento, a previsão é de que em 2020 o mundo conte com 20 bilhões de objetos conectados. A maioria dos aparelhos pode ser encontrada na China, na América do Norte e na Europa, sendo principalmente alto-falantes inteligentes e medidores elétricos.
5. Computadores não fazem parte da Internet das Coisas
O termo "Internet das Coisas" é usado para indicar dispositivos que geralmente não teriam conexão com a Internet e, a partir do trabalho de desenvolvedores, ganham a possibilidade de realizar algumas ações sem que um humano interaja fisicamente. Por conta disso, um computador ou um smartphone não estão dentro do conceito IoT, já que são criados para navegar online — diferente de geladeiras, lâmpadas e aspiradores de pó.
6. Há problemas de privacidade
Para funcionar com comandos de voz, por exemplo, muitos dispositivos da Internet das Coisas ficam ligados por todo o tempo fazendo gravações até identificarem uma palavra-chave que acione suas funções.
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