Alguns pro players e organizações já entraram em conflito nos esports. Assim como acontece nos times de esportes tradicionais, jogadores de games como Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), League of Legends (LoL), Rainbow Six: Siege (R6) e Fortnite já brigaram com suas organizações. Denúncias de exploração, trocas de time e quebras de contratos são alguns dos motivos dos atritos. Relembre, a seguir, cinco casos de jogadores e organizações que se desentenderam.
Austin "Link" Shin com a Counter Logic Gaming
Austin "Link" Shin jogou pela rota do meio no time de League of Legends da Counter Logic Gaming entre 2012 e 2015. O pro player ficou famoso, porém, por sua saída da equipe. Após ser dispensado da CLG, Link divulgou um PDF detalhado de aproximadamente 18 páginas contando sua trajetória no jogo e relatando problemas que enfrentou em cada equipe que passou e erros cometidos pelos próprios companheiros de equipe. Entre os mais afetados pelo conteúdo de Link está Yiliang "Doublelift" Peng, atual atirador da Team Liquid.
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Gustavo "tge" Motta com a Bulldozer e-Sports
A equipe da Bulldozer e-Sports contava com uma gaming house em Vitória, no Espírito Santo, para seus jogadores profissionais de CS:GO treinarem. No início de 2019, Gustavo "tge" Motta, um dos jogadores da equipe, teve um problema renal após disputar uma competição em São Paulo, e os players da Bulldozer decidiram jogar os campeonatos em suas respectivas casas enquanto tge se recuperava, alegando também que a infraestrutura da gaming house era precária. Mas, segundo os jogadores, a organização proibiu os players de jogarem as qualificatórias do StarLadder Berlin Major 2019 à distância. O caso foi relatado pela line up no Twitter. Após o conflito, jogadores e organização se separaram.
Leo "ziGueira" Duarte e cia. com a Black Dragons
Após obterem bons resultados no início de 2017, como a vice colocação na ESL Pro League, a line up de Leo "ziGueira" Duarte do R6, que na época atuava pela Black Dragons, recebeu diversas propostas de compra. O quinteto assinou a mudança para a BRK e-Sports horas antes do fechamento da janela de transferências da temporada. Com pouco tempo restante para a contratação de uma nova equipe, a Black Dragons ficou sem time para o restante do ano. Nicolle "Cherrygumms" Merhy, CEO da BD, fez um vídeo em sua conta no YouTube e explicou o ocorrido. Desde então, ziGueira e Cherrygumms se provocam em suas live streams.
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Vito "kNgV-" Giuseppe com a Immortals
Vito "kNgV-" Giuseppe é um jogador que já se envolveu em algumas polêmicas. Em sua passagem pela Immortals, o jogador brasileiro foi vice-campeão do PGL Major Krakow 2017, o maior feito de sua carreira. O término da relação entre organização e jogador, porém, não foi tão bom. Após kNgV- chegar atrasado para a final da DreamHack Open Montreal 2017, o pro player da CLG Pujan "FNS" Mehta afirmou que Vito estava de ressaca em seu Twitter. O brasileiro respondeu de forma agressiva, dizendo que FNS tinha que provar o que disse, ou seria morto.
Após o caso, a Immortals despediu kNgV-, e o então presidente da organização, Noah Whinston, fez um vídeo oficial explicando a demissão, afirmando que Vito Giuseppe cometeu atitudes não profissionais. Noah já não é mais o CEO da Immortals e kNgV- deve voltar a a
Turner "Tfue" Tenney com a FaZe Clan
Turner "Tfue" Tenney é um dos jogadores de Fortnite mais populares do mundo. Em 2019, o pro player e streamer processou a FaZe Clan como uma forma de quebrar seu contrato e deixar a organização. O jogador alegou abuso financeiro, e disse que a FaZe estaria levando 80% de toda a quantia que ganhava. Além disso, ele citou exploração, dizendo que a organização fazia com que ele ingerisse bebida alcoólica mesmo sendo menor de idade e participasse de vídeos com conteúdos perigosos.
A organização, porém, processou o jogador de volta, afirmando que o pro player teria arrecadado mais de US$ 20 milhões (R$ 82,5 milhões aproximadamente) no período que esteve na FaZe, somando ganhos em transmissões ao vivo e em competições. Além disso, o time afirmou que o intuito de Tfue era construir uma organização para si, de forma a rivalizar com a própria FaZe.
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