Criminosos têm criado perfis falsos do governo brasileiro em redes sociais para roubar dados pessoais e disseminar links maliciosos. A informação é de um levantamento do dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, que detectou 162 páginas falsas no Facebook e 117 perfis fraudulentos no Instagram. As contas fakes, criadas a partir de março, somam mais de 345 mil seguidores e 86 mil curtidas.
Segundo o dfndr lab, os golpes usam o auxílio emergencial e o nome da Caixa Econômica Federal para fisgar vítimas. Como as buscas por esses assuntos estão em alta durante a pandemia, as fraudes têm se propagado com rapidez. No WhatsApp, por exemplo, o golpe do coronavoucher fez mais de 7 milhões de vítimas e já é considerado o maior de 2020.
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Os perfis falsos redirecionam a vítima, a partir de links, para sites maliciosos que contêm um formulário para recolher dados pessoais como CPF e senhas bancárias. Os sites imitam a comunicação visual das páginas oficiais do governo e do Internet Banking da Caixa, o que transmite uma falsa sensação de credibilidade e ajuda a fisgar pessoas mais desatentas.
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica que, ao enviar o formulário, a vítima compartilha informações sigilosas diretamente com os cibercriminosos. De posse desses dados, eles podem roubar o acesso a perfis de redes sociais ou até efetuar transações bancárias.
"Estes sites utilizam uma comunicação visual que imita os sites oficiais de bancos e página do governo, e geralmente contêm um formulário para recolher dados pessoais. Uma vez que a vítima passa estes dados, eles são diretamente enviados para os cibercriminosos, que podem utilizar estas informações para roubar o acesso a contas em redes sociais, ou até mesmo abrir contas em bancos e realizar transações indevidas, causando prejuízo financeiro”, explica o executivo.
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Como se proteger
As redes sociais e aplicativos de mensagem são grandes canais de disseminação de golpes, dada a facilidade e rapidez em compartilhar informações. Por isso, sempre desconfie de links recebidos nessas plataformas e busque confirmar a autenticidade da informação em fontes confiáveis, como veículos de imprensa e sites do governo (terminados em gov.b
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