Cientistas da Universidade de Washington criaram uma microcâmera para acompanhar o dia a dia de besouros. O acessório transmite imagens diretamente para o celular via aplicativo e pode ser controlado de forma remota. O sistema foi utilizado para criar uma espécie de "robô-besouro", com tamanho semelhante e movimentos baseados nos insetos, a exemplo de projetos como o "robô-barata".
O objetivo da equipe é aproveitar a tecnologia na própria área de biologia, sobretudo para explorar ambientes exóticos. A ideia é criar versões com requisitos ainda menores de bateria, que já é suficiente para cerca de seis horas de uso, ou até mesmo operados com energia solar.
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A câmera utilizada no projeto pesa cerca de 250 mg e foi montada em um braço mecânico, sendo capaz de mover a até 60 graus para cada lado. Com isso, é possível receber até cinco imagens em preto e branco no celular por segundo. O equipamento tem ainda um acelerômetro que detecta quando o inseto se move, garantindo um tempo ainda maior de autonomia.
Esse sistema não tem uma bateria leve, o que dificulta a criação de robôs pequenos. Ao evitar que a captura de fotos seja feita quando o animal está parado, os cientistas conseguiram aumentar a vida útil do componente de duas horas para até seis, dependendo da atividade do inseto.
O controle da câmera acontece por meio de um smartphone com conexão Bluetooth, e que pode ficar a até 120 metros de distância. O movimento do braço mecânico é realizado através de comandos enviados via app, controlando uma descarga de alta voltagem que faz com que o material entorte para uma determinada posição, permitindo a captura de imagens laterais. Se a emissão de eletricidade ofr interrompida, o braço retorna à posição original em até um minuto, outro fator que auxilia na economia de energia.
Os pesquisadores procuraram criar um acessório que pudesse ser montado nos insetos sem atrapalhar seus movimentos. Foram utilizadas duas espécies diferentes de besouros, embora a equipe garanta que existam outras capazes de suportá-lo. A equipe ressaltar que a vida útil dos animais não foi afetada pela experiência.
A partir dos resultados, os pesquisadores criaram um pequeno robô com características baseadas no dia a dia dos besouros. O protótipo utiliza vibrações para se locomover e praticamente a mesma quantidade de energia necessária para operar rádios Bluetooth de baixa potência.
Um dos problemas encontrados foi que as vibrações levaram a fotos desfocadas e tremidas, sendo necessário programar o "robô-besouro" para parar, fotogra
Via BBC
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