Cientistas criaram um chip capaz de transmitir dados a 11 Gb/s (Gigabits por segundo) de velocidade. O resultado pode ser útil para a implementação do 6G nos próximos anos. O componente deixa as promessas mais otimistas de 10 Gb/s para o futuro do 5G para trás e chega a acessar frequências na faixa dos THz (terahertz). A tecnologia oferece velocidades que se traduzem em 1,3 GB/s (gigabyte por segundo). O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU, em Singapura) e da Universidade de Osaka, no Japão.
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O chip criado pelos pesquisadores consegue atingir velocidades altas porque transmite ondas de rádio em frequências na faixa dos terahertz. Hertz é uma unidade de frequência e conta ciclos por segundo: um sinal de 1 THz terá um trilhão de ciclos dentro de um segundo – cada um deles carregando informações. Com o aumento da frequência, há também o crescimento na quantidade de dados que podem ser enviados e recebidos dentro de um segundo.
O uso de altas frequências em sistemas de comunicação sem fio é uma frente de pesquisa em alta e os técnicos asiáticos encontraram uma forma de contornar os obstáculos envolvidos em transmitir tantos dados por segundo. Entre estes desafios há problemas de inconsistência da informação transmitida, além de problemas de propagação do sinal.
A solução encontrada aplica conceitos de ótica para criar um meio em que o sinal fica isolado e trafega por superfícies, em vez de viajar dentro de conectores no interior do chip, algo que deixaria a transmissão sujeita a imperfeições do material. A técnica, chamada de Photonic Topological Insulators (PTI), cria um percurso para que o sinal percorra o componente, evitando assim a inconsistência dos dados.
A velocidade de 11 Gb/s deixa bem para trás as redes 5G mais rápidas do mundo que hoje atingem por volta de 0,8 Gb/s. No entanto, é preciso considerar que ainda é cedo para saber como será o processo de implementação do 6G. Estimativas indicam que a tecnologia que envolve a sexta geração das redes móveis só devem começar a chegar ao mercado em 2030.
Como ainda não há um norte técnico para o 6G no momento, tem horizontes até mais promissores em termos de velocidade. A Samsung, por exemplo, estuda um 6G com velocidades de 1.000 Gb/s, 50 vezes maiores do que o 5G.
No Brasil, a implementação das redes de quinta geração ainda não foi realizada. A Claro estreou um 5G DSS com oferta de velocidades maiores, mas que não oferecem a experiência do 5G completo. Os leilões da Anatel necessários para q
Com informações da NTU, Nature Photonics, Android Headlines e PhysOrg
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