O Galaxy A11 é um celular da Samsung que traz ficha técnica mais básica e rivaliza com o Redmi 9, da Xiaomi. Os smartphones apresentam especificações em comum como armazenamento de 64 GB e impressão digital na traseira, mas trazem diferenças em características como tela, câmeras e bateria. A expectativa é que eles figurem entre os telefones mais buscados da Black Friday 2020. Confira a seguir um comparativo entre os aparelhos para te ajudar na hora da compra.
O sucessor do Galaxy A10S desembarcou no Brasil em junho de 2020 pelo preço sugerido de R$ 1.699, mas já é visto por R$ 989 — desconto de R$ 710. Já o dispositivo da Xiaomi foi apresentado em julho por R$ 1.899, mas sofreu um aumento no valor e pode ser encontrado por R$ 2.099 no site oficial da gigante chinesa, ou seja, ficou R$ 200 mais caro.
Tela e design
A tela do Galaxy A11 tem 6,4 polegadas com tecnologia TFT LCD e resolução HD+ (1560 x 720 pixels). Já o display do Redmi 9 é um pouco maior, com 6,53 polegadas e traz resolução Full HD+ (2280 x 1080 pixels) com proteção Gorilla Glass 3. O celular da Xiaomi ainda tem certificação de luz azul, que promete mais conforto aos olhos após longas horas de uso do aparelho.
O Galaxy A11 reproduz o design dos smartphones mais avançados da Samsung, com bordas finas e furo dentro da tela para abrigar a câmera frontal. Na traseira, o conjunto fotográfico fica alocado à esquerda do telefone e o leitor de impressões digitais também marca presença. As cores disponíveis para o dispositivo sul-coreana são azul, preto e vermelho.
O Redmi 9 mantém o controverso notch para abrigar a câmera de selfies. Por outro lado, o smartphone traz design texturizado na traseira para evitar marcas de dedo. O módulo de câmeras principais está ao centro da traseira. O sensor de impressão digital fica logo abaixo do arranjo fotográfico. Os consumidores interessados em adquirir o aparelho chinês vão encontrar unidades em acabamento cinza, verde e roxo.
Câmera
A diferença nas câmeras dos celulares já começa em relação à quantidade sensores. Enquanto o Galaxy A11 traz câmera tripla, o Redmi 9 apresenta câmera quádrupla. O conjunto do smartphone da Samsung é composto por sensor principal de 13 MP, ultra wide de 2 MP e sensor de profundidade de 2 MP. Já o telefone da Xiaomi apresenta câmera wide de 13 MP, ultra wide de 8 MP, lente macro de 5 MP e sensor de profundidade de 2 MP. Ambos oferecem o modo retrato, função que desfoca o fundo da imagem.
As selfies devem apresentar qualidades semelhantes nos smartphones, já que ambos trazem sensor de 8 MP (f/2.0). Outro ponto em comum é a captura de vídeos em resolução Full HD (1920 x 1080) em 30 quadros por segundo.
Desempenho e armazenamento
O desempenho dos aparelhos não deve apresentar grandes diferenças quanto às tarefas do dia a dia. No caso do Galaxy, o celular sai de fábrica com o chip Snapdragon 450 (octa-core de até 1,8 GHz), da Qualcomm, já o aparelho da Xiaomi traz processador MediaTek Helio G80, de até 2 GHz. Segundo a gigante chinesa, o desempenho pode ser até 207% melhor comparado ao antecessor Redmi 8.
Em relação à memória RAM, o Redmi 9 sai na frente por trazer 4 GB de capacidade, contra 3 GB do Galaxy A11. Ambos oferecem 64 GB de armazenamento com possibilidade de expansão por meio de cartão de microSD de até 512 GB.
Bateria
O Redmi 9 traz 5.020 mAh com promessa de duração de até 19 horas de reprodução de
O sistema de carregamento rápido é um destaque nos dois celulares. A diferença é que o produto da Samsung inclui carregador de 15 W, enquanto o da Xiaomi apenas de 10 W. Os usuários do Redmi que desejarem um componente de bateria mais potente podem adquirir o acessório de 18 W separadamente.
Versão do Android
Ambos os modelos saem de fábrica com Android 10, versão mais recente do sistema operacional do Google. Entre os principais recursos oferecidos por esse sistema estão o modo escuro, melhorias de privacidade e segurança, navegação por gestos e respostas inteligentes.
Recursos adicionais
Em termos de funções extras, os dois smartphones se destacam pela presença de reconhecimento facial e leitor de impressões digitais na biometria. Em comum, os aparelhos também apresentam conexão USB-C. No entanto, os dois ficam devendo conectividade NFC, recurso que permite realizar pagamentos por aproximação. Além disso, nenhum dos celulares conta com som estéreo, fator que deve tornar a experiência em jogos e vídeos menos imersiva.
As faixas de Wi-Fi compatíveis com o Redmi 9 são 802.11a/b/g/n/ac, já o Galaxy A11 suporta as faixas 802.11 b/g/n. A versão do Bluetooth também varia entre os celulares, sendo o Bluetooth 5.0 para o aparelho da Xiaomi e Bluetooth 4.2 no smartphone sul-coreano. Outros recursos presentes apenas no modelo chinês são infravermelho, microfone com cancelamento de ruído e suporte para dois cartões SIM.
Preço
Os telefones foram lançados no Brasil por valores semelhantes, porém sofreram alterações de preços distintas com o passar do tempo. O produto da Samsung enfrentou uma redução, passando dos iniciais R$ 1.699 para R$ 989.
Já a Xiaomi aumentou o valor do produto. O Redmi 9 foi apresentado por R$ 1.899 e, meses depois, teve o valor elevado a R$ 2.099 no site oficial em parceria com a DL Eletrônicos.
Vale lembrar que a empresa se tornou o principal alvo de contrabandistas, que oferecem dispositivos da marca em sites de compra e venda. São aparelhos sem nota fiscal, sem garantia e sem a certeza de que funcionam no 4G de 700 MHz. Por isso mesmo, são mais baratos.
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