A Apple e Huawei foram as fabricantes que mais venderam smartwatches no terceiro trimestre de 2020, segundo a consultoria de mercado Counterpoint Research. A empresa fundada por Steve Jobs segue como a principal marca do ramo de relógios inteligentes e foi responsável por 28% das remessas globais. A Huawei conquistou a segunda posição e a medalha de bronze ficou com a Samsung.
O relatório ainda concluiu que mesmo com a pandemia do coronavírus houve um aumento de 6% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o levantamento, o sucesso da fabricante norte-americana durante o intervalo analisado pode ser atribuído ao lançamento do Apple Watch SE em setembro. O dispositivo é o primeiro de nível intermediário da fabricante e traz a proposta de ser mais em conta que os demais, custando R$ 3.799 no Brasil.
A segunda posição do ranking das maiores remessas de smartwatches foi ocupada pela Huawei, com 15% de participação no mercado. O bom desempenho da fabricante pode ser justificado por conta da expansão do portfólio da gigante chinesa, especialmente dos relógios voltados ao público infantil.
Enquanto isso, a Samsung assumiu o terceiro lugar por conta do Galaxy Watch 3, lançado em agosto por R$ 2.999.
Além das remessas de relógios produzidas pelas fabricantes, a Counterpoint Research também avalia o lucro das empresas. Nesse caso, a liderança da Apple é ainda mais proeminente. "No terceiro trimestre, a Apple alcançou US$ 2,3 bilhões (R$ 11,6 bilhões de reais em conversão direta), quase metade das remessas globais de smartwatches e um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirmou o analista sênior Sujeong Lim.
Quanto à Samsung, o especialista atribuiu a estagnação da marca no primeiro semestre do ano às condições econômicas desencadeadas pelo coronavírus. "Como atrai menos consumidores premium em comparação com a Apple, a demanda de sua base foi mais fraca durante a pandemia. Mas recuperou no terceiro trimestre com o lançamento do Galaxy Watch 3. Em termos de receitas, a Samsung cresceu 59% e espera um bom crescimento agora”.
O relatório também divulgou a lista de regiões que mais adquiriram os dispositivos no período analisado. Pela primeira vez, a China superou a América do No
Com informações de Counterpoint Research e GizmoChina
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