Os robôs desempenharam um importante papel em 2020, sobretudo com a pandemia do novo coronavírus. Entregas de mantimentos para pacientes em quarentena, processos de triagem em casos de pessoas infectadas e comunicação remota entre pacientes e seus parentes foram alguns dos exemplos de como os robôs ajudaram ao longo ano.
Além das máquinas usadas para combater a Covid-19, outros modelos também tiveram seu papel, como o robô cachorro Spot, da Boston Dynamics, que começou a ser vendido este ano, e outro que imita Arnold Shwarznegger em "O Exteminador do Futuro". Confira a seguir uma lista com seis destaques desse ano.
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1. Robôs contra o coronavírus
Diversos tipos de robôs acabaram recrutados no esforço contra a pandemia do coronavírus. Ainda em janeiro, a China usou o Little Peanut (“Pequeno Amendoim”) em hotéis e outros locais onde pessoas ficaram isoladas. O robô percorria corredores levando comida e outros itens aos pacientes em quarentena, diminuindo assim o contato entre pessoas potencialmente infectadas e profissionais da saúde. Em março, o robô chegou ao Brasil para desempenhar a mesma tarefa em hospitais.
Uma outra aplicação de robótica durante a pandemia foi testada no Brasil. A startup brasileira Human Robotics, por exemplo, criou uma interface que ajuda os pacientes internados na hora de se comunicarem com suas famílias. Os desenvolvedores também criaram um sistemas de triagem em que o robô realiza o primeiro diagnóstico do paciente, reduzindo a margem de risco para médicos e enfermeiros.
2. Spot, o “robô cachorro”, entra em comercialização
Spot é um robô cachorro da Boston Dynamics que já protagonizou memes e até inspirou um episódio da série Black Mirror. O produto, que tem quatro pernas e se desloca como um cão, começou a ser vendido em 2020, pelo preço de US$ 74.500 (R$ 390 mil, em conversão direta).
Além de estar à venda, o robô foi outra máquina que participou do combate à pandemia. Em Boston, por exemplo, o Spot, munido de tablet e câmera, foi usado como uma interface de triagem para pacientes suspeitos em um hospital da cidade.
3. Robô-barata e robô-besouro
Não é só o Spot que tem inspiração na natureza: cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um robô menor que uma moeda e que se inspira no movimento das baratas. A ideia é que a unidade seja capaz de acessar áreas de difícil acesso, como destroços de acidentes ou desabamentos, para localizar vítimas e salvar vidas. O robô-barata também teria aplicações em monitoramento ambiental e cirurgias de alta precisão.
Outra iniciativa americana, desta vez na Universidade de Washington, propõe um robô que imita um besouro: um módulo com câmera é acoplado ao inseto, permitindo controle remoto e imagens em tempo real. A princípio, o dispositivo poderia ser controlado remotamente e ter aplicações no controle ambiental, já que seria capaz de transitar em ambientes tóxicos e contaminados.
4. Robô que 'respira'
A Disney está desenvolvendo robôs humanoides para seus parques temáticos. A ideia é que as máquinas tenham comportamento parecido com o humano, apresentando expressões faciais críveis e também respiração natural, pouco mecânica. Embora as máquinas não precisem de oxigenação para funcionar, o movimento e a ação da respiração as tornariam mais naturais e convincentes para o público.
Batizado de Audio-Animatronics, o robô tem a capacidade de reagir a estímulos de forma natural, além de perceber a presença de pessoas no ambiente, identificar suas aç
5. Robô atriz
Erica é uma robô com Inteligência Artificial criada para estrelar uma produção de cinema. A atriz robótica faz parte de “b.”, uma produção milionária de ficção científica que teve produção iniciada em 2019, mas ainda não tem data para chegar aos cinemas.
A humanóide é capaz de dialogar com os outros integrantes do elenco em cena, realiza movimentos que não têm o jeitão mecânico de robôs comuns e pode reproduzir expressões faciais complexas, algo que é essencial nas artes cênicas. No filme, Erica “interpreta” uma mulher criada artificialmente e que se junta a um cientista para escapar de um programa de aperfeiçoamento de DNA.
6. Arnold Schwarzenegger
A russa Promobot criou um robô que, usando a face de Arnold Schwarzenegger, promete ser uma espécie de assistente com Inteligência Virtual. Batizado de Robo-C, o equipamento vem com um tablet na região do tórax e foi pensado para atender o público.
Embora revelado com o rosto do ator, o robô poderia ser montado com qualquer face e seria capaz de desenvolver até 600 expressões faciais diferentes, além de mover lábios, olhos e sobrancelhas. O ator Arnold Schwarzenegger não gostou da ideia e processou a empresa russa, pedindo 10 milhões de dólares por conta de violações de direitos de imagem.
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