Browser é um termo recorrente na Internet e serve como sinônimo, em inglês, para “navegador de Internet”. O termo define apps como Google Chrome, Safari, Opera, Firefox e Edge que, em comum, permitem que o usuário acesse sites de Internet e também interaja com essas páginas de diversas formas.
A seguir, você fica por dentro da definição do termo, conhece um pouco sobre a história dos navegadores e o que diferencia uns dos outros, além da variedade cada vez maior de softwares com focos bem específicos, como gamers e privacidade.
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O que é browser?
“Browser” é, na verdade, o termo em inglês para “navegador de Internet” e serve para designar aplicativos que permitem navegar pela Internet, seja no PC ou no celular. Por conta disso, você pode dizer que Google Chrome, Opera, Mozilla Firefox, Apple Safari e Microsoft Edge são todos exemplos de browsers, ou navegadores.
Mas o que define um navegador de Internet? Em geral, o conceito de navegador de Internet mais básico é o de uma aplicação para o sistema operacional que permite que o usuário insira endereços de páginas de Internet e os acesse, desde que com uma conexão de Internet em atividade.
Além de visitar sites, navegadores devem permitir que o usuário interaja com o conteúdo desses sites. É possível assistir vídeos no YouTube, ouvir um podcast, enviar e receber e-mails, baixar arquivos, interagir com amigos nas redes sociais e acompanhar o noticiário do dia por meio de um browser.
Entretanto, a constante evolução da Internet tem expandido o perfil do que navegadores são capazes de fazer. Permitindo a instalação de complementos (também conhecidos como “plugins” ou “extensões”), navegadores são softwares cada vez mais complexos e completos: há editores de imagem, jogos, ferramentas de personalização, de proteção à privacidade, gerenciamento de senhas e muito mais que rodam diretamente no browser, seja por meio de extensões ou de sites.
Como surgiram os browsers?
O surgimento dos browsers remonta à popularização da Internet. O primeiro navegador de Internet com suporte a imagens surgiu em 1993: o Mosaic. Usando a base desse navegador, em 1994, surgiria o Netscape Navigator, aplicação que dominaria a Internet em concorrência cerrada com o Internet Explorer (primeira versão surgiria em 1995) da Microsoft e seria, para os anos 1990, aquilo que o Chrome é atualmente para quem usa a Internet.
A constante evolução da Internet com sites mais ricos e ambiciosos em tecnologias exigiu avanços nos navegadores. Em 2003, a Apple lançaria o Safari, referência até hoje entre navegadores para sistemas operacionais da maçã. Em 2004, o Firefox surgiria com uma série de novidades, como o suporte a múltiplas abas numa única janela, extensões e elevado grau de personalização.
Em 2008, o Google Chrome surgiria com interface minimalista e promessa de navegação rápida pela Internet. O navegador do Google passa a dominar a Internet rapidamente e possui até mesmo uma versão de código aberto, o Chromium, que é utilizado como base para a criação de outros browsers.
Quais são os principais exemplos?
Anteriormente, citamos uma série de navegadores de Internet bastante conhecidos. Todos eles possuem versões para vários sistemas operacionais, incluindo Android e iOS, e são bastante parecidos entre si em termos de funcionamento. Em alguns casos, a tecnologia base é até a mesma: Chrome, Edge, Opera e Vivaldi, por exemplo, são todos exemplos de navegadores diferentes que compartilham a mesma base comum no Chromium
Navegadores com tecnologias exclusivas, ou independentes, também existem. O Safari, da Apple, usa como base motores e software totalmente desenvolvido pela maçã, enquanto que o Firefox da Mozilla vai pelo mesmo caminho. Existem navegadores de Internet mais segmentados também: há todo um gênero de browsers com foco em privacidade, em navegação pela dark web, ou mesmo em games.
Quais são os “tipos” de browsers?
Navegadores podem ser genéricos, do tipo que servem para todo perfil de uso, e também voltados para públicos mais específicos. Enquanto algo como o Google Chrome é a pedida para a maioria dos usuários, há opções mais focadas em uma funcionalidade. O Opera GX, por exemplo, é um navegador gamer, com interface gráfica mais chamativa e promessa de uma série de mecanismos para tornar a vida de jogadores do PC mais fácil.
O Tor, assim como o Onion, é um navegador com enfoque na privacidade e que, se usado corretamente, promete evitar que um grande volume de dados do usuário acabe interceptado por empresas de publicidade. Outro exemplo são navegadores como o Midori e Pale Moon: mais simples, eles economizam recursos do computador e são destinados a rodar em PCs mais antigos e lentos, evitando o alto consumo de memória e processador associados aos browsers tradicionais.
E, no meio de toda essa variedade, você também encontra navegadores para celular. Nomes mais famosos, como Chrome, Opera, Fifefox e etc contam com versões nativas para smartphones, mas também existem navegadores próprios para dispositivos móveis. Um exemplo famoso é o Samsung Internet Browser, disponível em toda a linha Galaxy da marca, e que não conta com versão para PC.
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O que é browser de celular?
Como citamos ali em cima, celulares também possuem browsers de Internet: eles podem ser versões para dispositivos móveis de navegadores de desktop, como o Chrome e o Safari da Apple, ou então edições mais exclusivas, como é o caso do Samsung Internet Browser.
As realidades de uso no celular, no entanto, têm seus impactos sobre como essas versões funcionam. Mais adequados a telas pequenas e interação com os dedos, esses navegadores economizam em interface gráfica e podem oferecer uma experiência de uso limitada do ponto de vista de complementos, como as extensões e outros recursos.
Alguns navegadores para celular oferecem recursos mais voltados para smartphones, como ferramentas de economia de banda para não detonar seu plano de dados, ou demandas simples, que permitem que o navegador não gaste tanta bateria para funcionar. Mas, no geral, a funcionalidade principal é sempre a mesma: permitir que você acesse sites na Internet.
Com informações de Mozilla, PC Mag, ComputerHope e Smart Bear
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