Assim como outros softwares, o Windows 10 também coleta informações dos usuários. A prática é comum para muitas desenvolvedoras, que utilizam os dados para resolver bugs em seus aplicativos. O problema é que os termos de uso do novo sistema operacional da Microsoft são ambíguos na forma como esse conhecimento será usado, o que está gerando polêmica sobre uma suposta espionagem.
Comparativo rápido põe Windows 7, Windows 8.1 e Windows 10 lado a lado
Cortana, OneDrive e Bing
Com o lançamento da nova versão, a desenvolvedora atualizou sua política de privacidade, que será implementada a partir do dia 1º de agosto. O texto informa que a Microsoft coleta dados de várias fontes, como pesquisas no Bing ou consultas à Cortana e em documentos carregados no OneDrive.
Estes dados seriam usados, segundo a fabricante, para prover melhorias e customizações dos serviços, enviar mensagens relevantes - incluindo promoções - e, também, mostrar publicidade direcionada.
O sistema de coleta de dados da versão final do Windows 10 é semelhante ao usado na versão de testes, para conseguir feedback sobre os diferentes de dispositivos no qual ele seria instalado. Como o sistema ainda estava em desenvolvimento, essa atitude era necessária para descobrir problemas e resolvê-los. Mas, agora, na versão final, a coleta de dados está sendo encarada como "espionagem".
O que é coletado?
Algumas informações, como histórico de navegação, favoritos, sites abertos e dados de aplicativos salvos, senhas de conexões móveis e Wi-Fi, são salvas automaticamente e sincronizadas nos servidores da Microsoft. O sistema é semelhante ao usado pelo Google Chrome e pode ser desabilitado nas configurações do Windows 10, como mostra a ilustração abaixo, na área destinada a "Contas".
O assistente virtual Cortana também é uma fonte de coleta de dados. Neste caso, porém, é impossível desabilitar o compartilhamento de informações, uma vez que ele é inerente ao tipo de serviço prestado pelo software, que requer conhecimento do que o usuário gosta e de seus hábitos para funcionar 100%.
Cada usuário do Windows 10 também possui uma ID de anúncio criada pela Microsoft que é usada por desenvolvedores de apps ou redes de publicidade para gerar anúncios relevantes. O usuário pode desabilitar o recurso nas configurações do Windows 10, na seção de privacidade.
Outro recurso obrigatório diz respeito ao sistema de criptografia do sistema operacional. O Windows 10 possui um recurso que permite encriptar o Drive, para aumentar a segurança de seus dados. Esta função cria uma chave de recuperação e, para o caso de uma emergência, salva uma cópia dela na conta do OneDrive do usuário.
Dados podem ser divulgados
Apesar dos dados serem, a princípio, sigilosos, a Microsoft aponta que pode revelá-los como parte de uma transação comercial, como fusão ou venda de ativos.
Atualização do Windows 10 funciona em computador com software pirata? Veja no Fórum do TechTudo.
A fabricante explica também que estes dados podem ser divulgados se for necessário obedecer a alguma ordem legal de autoridades, proteger os consumidores de spam e localizar usuários fraudulentos. Assim como em casos de ameaça à integridade do sistema ou para proteger a propriedade da desenvolvedora.
Preocupado? Veja como ajustar as suas preferências de privacidade no Windows 10.
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