A Pain Gaming, equipe que venceu o campeonato brasileiro de League of Legends, o CBLoL, falou em coletiva de imprensa após a vitória sobre como chegou ao topo e contou um de seus segredos: a atual fase humilde. A equipe faturou R$ 60 mil e a chance de disputar uma vaga no mundial, nas eliminatórias latino-americanas.
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Mudança nos jogadores
A equipe conta com quase o mesmo elenco que a levou à vitória no CBLoL de 2013, incluindo Felipe “brTT”, Gabriel “Kami” e Thúlio “SirT”. Os titulares se completam com Matheus “Mylon”, que fez a jogada da vitória, além do francês Hugo “Dioud”, que foi o primeiro estrangeiro a conquistar um título no CBLoL.
Um fato interessante é que a primeira taça levantada dentro do Allianz Parque, o estádio do Palmeiras, foi uma taça de jogo de videogame. Para brTT, isso é indescritível. “É especial e não sei nem como descrever a sensação”, disse. Felipe passou por momentos conturbados desde sua saída da equipe anterior, a Keyd Stars, mas ele se diz satisfeito em estar de volta à Pain e feliz com o atual quadro do time em que faz parte.
O astro, considerado um dos maiores craques do League of Legends no Brasil na posição de “ADC”, estava demonstrando humildade durante a coletiva, ao contrário de suas atitudes na época da Keyd, e também afirmou estar arrependido de ter saído da Pain uma vez. “Fiz a escolha certa em voltar para a Pain e ser campeão aqui é demais”, revelou.
Treino fora e preparo
A equipe que perdeu para a Pain, INTZ, treinou fora do país durante uma semana antes do confronto final. O chamado “Boot Camp” faz parte da realidade de alguns dos jogadores de League of Legends. Mas, para a direção da Pain, essa não foi uma decisão acertada.
Para Gabriel “Mit”, treinador da equipe, a eficácia está em “não com quem você treina, mas como você treina”. “Tivemos mais cuidado em estudar os adversários que eles enfrentaram e se fossemos treinar lá fora esse período teria sido um pouco curto e não muito eficaz. Preferimos treinar nossas estratégias”, disse.
SirT comentou também que o preparo e a tradição fazem parte da Pain Gaming. Em resposta ao TechTudo, o “jungler” da equipe lembrou, também humilde, que eles não estavam preparados para vencer em 2013, assim como achava que não estavam preparados para vencer agora, em alguns etapas, mas que a equipe surpreendeu. “Hoje eu acreditei que estamos preparados para mais desafios”, apontou.
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Ao final, toda a equipe concordou que a INTZ cometeu diversos erros graves na partida, a exemplo do último lance, onde deixou um dos membros da Pain sozinhos na própria base. Porém, todos respeitam o adversário e parabenizam o esforço de chegar até aqui. Agora a Pain está focada no chamado “International WildCard”, que ocorre no Chile, em setembro, e vai classificar uma equipe da América Latina para o Mundial de 2015, na Europa.
* O colaborador viajou a convite da RIOT Games
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