Avanços tecnológicos vão muito além de smartphones, dispositivos de realidade virtual e aumentada e até carro que dirige sozinho. Eles ajudam na medicina, trazendo benefícios à saúde humana. Listamos nove novas tecnologias que desempenham papel importante na medicina, desde ossos e remédios impressos em 3D, até curativo inteligente e caneta que diagnostica doenças cerebrais. Confira:
Conheça as tecnologias que ‘nasceram’ no cinema e já são realidade
Aplicativos médicos
O mundo dos aplicativos também ganhou diversos aliados à saúde, com várias opções de serviços. O app Saúde do iOS, por exemplo, cria uma ficha médica e te permite controlar sua saúde, enquanto o HealthTap Express responde perguntas rápidas sem precisar da sala de espera de um consultório.
Não só os pacientes se beneficiam de serviços mobile para ajudar, mas também os próprios profissionais da saúde. A rede social Figure 1, considerada o Instagram dos médicos, traz mais de 150 mil profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes e estudantes de medicina e enfermagem, que compartilham fotos de casos e discutem sobre tratamentos e diagnósticos.
Remédio feito em impressora 3D
Neste mês de agosto de 2015, o primeiro remédio feito em uma impressora 3D, foi aprovado nos Estados Unidos. Desenvolvido pela empresa farmacêutica Aprecia, de Ohio, o medicamento Spritam (levetiracetam) é capaz de controlar convulsões provocadas pela epilepsia. Impresso em 3D, suas pílulas são mais porosas, fazendo com que o comprimido se dissolva mais rapidamente em contato com o líquido.
Tecnologia brasileira
Em 2014, uma tecnologia brasileira fez sucesso em todo o mundo. O projeto “Andar de Novo”, liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, ficou conhecido em todo o mundo após um paciente usando um exoesqueleto, ou neuroprótese, dar o primeiro chute na bola na abertura da Copa do Mundo.
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A tecnologia permite que pacientes paraplégicos e tetraplégicos voltem a movimentar membros até então paralisados, por meio do dispositivo que se encaixa à medula espinhal. Em fevereiro deste ano, Nicolelis ministrou uma palestra na Campus Party e foi ovacionado ao final do evento.
Curativo ‘smart’
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, desenvolveram um curativo “smart”, pensando em ajudar soldados feridos. O dispositivo brilha para indicar a concentração de oxigênio dos tecidos de uma ferida, já que o mapeamento destes níveis pode ajudar significativamente no sucesso de uma cirurgia para restabelecer membros e funções físicas.
Impressoras 3D na medicina
As impressoras 3D também têm tido seu papel importante na medicina, e ajudam de diversas formas. Em 2014, um exoesqueleto feito em impressora 3D virou notícia ao ajudar uma mulher paraplégica a voltar a andar. Porém, esse não é o único feito da tecnologia, que já criou cartilagem humana resistente, vértebras e até uma prótese de braço 114 vezes mais barata.
Além disso, impressoras 3D também já foram capazes de imprimir células tronco embrionárias, vasos sanguíneos e tecido cardíaco, mandíbula humana, estudar cânc
Caneta que diagnostica problemas cerebrais
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram uma caneta de inteligência artificial capaz de detectar problemas cerebrais mais cedo do que nunca. O modelo, que promete ser um grande aliado na cura e tratamento de doenças, ainda está em fase de testes e não se sabe quando chegará ao mercado.
Chip que substitui remédios e injeções
Um novo chip implantado no corpo substitui injeções e remédios e promete praticidade. Desenvolvido pela Microchips Biotech, ele contém centenas de doses de medicamentos que podem ser controlados remotamente e liberar doses na hora exata, resolvendo o problema daqueles que esquecem de tomar remédios no horário certo.
A Teva Pharm, uma das maiores empresas de Israel, pagou mais de U$ 35 bilhões (cerca de R$ 121 bilhões) para poder comercializar o produto. Porém, a tecnologia ainda precisa resolver alguns impasses com a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos antes de poder ser comercializada.
Fim dos testes em animais?
Tubos minúsculos saindo de um pequeno bloco transparente que bombeiam quantidades imperceptíveis de fluido e ar podem representar o fim dos testes em animais e o aceleramento do desenvolvimento de novas drogas. Desenvolvido pelo Wyss Institute, da Universidade de Harvard, o dispositivo é forrado com células humanas vivas, ele imita a estrutura de tecidos e movimentos mecânicos de órgãos humanos, prometendo acelerar a descoberta de medicamentos.
Nanorrobôs que detectam doenças no sangue
Um projeto inovador de medicina preventiva está sendo desenvolvido pelo Google: nanorrobôs capazes de detectar doenças como, por exemplo, o câncer, no sangue. Isso será possível através de pílulas que, ao serem ingeridas, liberam nanopartículas no sangue do usuário, capazes de identificar doenças. O projeto ainda está em fase de testes e não deve chegar ao mercado nos próximos cinco ou sete anos.
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