O aumento de preço do Xbox One e Xbox 360 no Brasil e os valores dos games foram temas de conversa com Phil Spencer, chefe da divisão Xbox. Em entrevista concedida ao TechTudo na Brasil Game Show 2015 (BGS), em São Paulo, nesta quinta-feira (8), Phil afirmou que o encarecimento do Xbox no Brasil foi algo necessário para manter a "saúde" do console. Por outro lado, ele diz que o valor dos jogos não terá ajustes, pelo menos em um primeiro momento.
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Há exatos seis dias da BGS, a maior feira de games da América Latina, a Microsoft soltou uma nota destinada à imprensa confirmando o aumento do preço do Xbox One, que passará a ser 25% mais caro no país a partir de 1º de novembro, com valor inicial de R$ 2.499. De acordo com Spencer, o reajuste é reflexo do dólar alto, afinal a Microsoft é uma companhia norte-americana que depende, naturalmente, da moeda estadunidense.
Com o dólar nas alturas e o valor do Xbox abaixo do esperado, o negócio não vinha sendo lucrativo. Por conta disso, foi realizada uma minuciosa pesquisa para encontrar um valor que não fosse afetado pelas constantes oscilações cambiais. “Manter um preço estável é uma forma de se proteger contra a flutuação do câmbio, o que é importante para o nosso sucesso. Que fique bem claro que não estamos felizes com isso”, contou Spencer.
Embora o Xbox One e o Xbox 360 tenham ficado ligeiramente mais caros no Brasil, Phil disse que não há intenção em elevar os preços dos jogos. Ao debater os valores de grandes lançamentos, como Star Wars: Battlefront e Need for Speed, ambos blockbusters vendidos por R$ 300, o chefão do Xbox garantiu que os exclusivos vão continuar sendo lançados por preços que giram em torno de R$ 199 – a exemplo de Forza 6 e Rise of the Tomb Raider.
“O fato é que nós não temos a intenção de elevar os preços dos jogos neste momento. Contudo, falando francamente, o problema que estamos enfrentando é que algumas pessoas migram para a loja brasileira para pagar mais barato, uma vez que jogos de R$ 199 estão saindo muito mais em conta para o consumidor da América do Norte, por exemplo, que desembolsa US$ 60 (cerca de R$ 240 reais na conversão para a nossa moeda) em seu país. Os preços de nossos jogos no Brasil são, provavelmente, os mais baixos de todo o mundo”, completou Phil.
Retrocompatibilidade
Phil também comentou sobre um dos recursos mais aguardados pelos fãs da marca: a retrocompatibilidade do Xbox One. A partir de novembro deste ano, todos os jogadores do cons
No primeiro mês do serviço, haverá mais de 100 jogos da plataforma antiga à disposição. Se você já adquiriu alguns dos games da lista inicial, eles vão aparecer automaticamente na biblioteca de títulos para download. Caso a mídia seja física, basta inserir o disco do Xbox 360 no Xbox One.
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A intenção da Microsoft é enriquecer o catálogo de retrocompatíveis todos os meses para que em um futuro próximo todos os títulos do console antigo possam rodar no One. As raras exceções ficam por conta dos produtos que exigem o modelo mais antigo do Kinect, visto que a arquitetura do sensor de movimento atual é completamente diferente.
Questionado sobre a qualidade gráfica dos “ports” de Xbox 360, Spencer não hesitou ao responder que “o objetivo é fazer com que os jogos sejam extremamente fiéis ao conteúdo original, ainda que alguns títulos possam sofrer mudanças gráficas sutis devido ao padrão de cores do Xbox One. Bugs e outros problemas técnicos serão corrigidos quando o produto passar a ser compatível com a plataforma moderna”.
Jogo mais aguardado de Spencer
Ao final da entrevista, o chefe global do Xbox revelou o game que mais deseja jogar em 2016: Halo Wars 2, anunciado durante a conferência da Gamescom 2015. A sequência do spin-off de estratégia em tempo real vem sendo desenvolvida pelo Creative Assembly, o estúdio responsável pela série Total War.
Além disso, Spencer também declarou que é um grande fã de jogos de corrida e, por isso, não consegue tirar as mãos dos volantes virtuais de Forza Motorsport 6: “eu gosto muito do gênero, pois é o tipo de game que diverte tanto em cinco minutos de jogatina como em cinco horas”.
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