Tecnologia para salvar vidas. Um projeto inédito no Brasil adotou dispositivos vestíveis para reduzir as mortes na mineração. O setor é o segundo maior em taxa de mortalidade entre todas as profissões do país. O risco para quem trabalha em um lugar como este é altíssimo; a qualquer momento pode acontecer um acidente ou uma explosão inesperada.
O projeto piloto está sendo realizado em uma mina em Salto de Pirapora, no interior de São Paulo. Os responsáveis pela inovação são esses sensores acoplados aos coletes e capacetes dos mineradores. É a Internet das Coisas em nível industrial. Nos próximos seis meses, esses sensores vão captar informações para mapear a vulnerabilidade do local. Assim, o pessoal da segurança poderá tomar medidas de prevenção ainda mais específicas e pontuais.
Cerca de 60 funcionários já utilizam os dispositivos vestíveis desde dezembro do ano passado. A previsão é que a primeira análise de dados seja feita em meados de março. Por enquanto, os dispositivos são capazes de coletas três informações de extrema relevância para encontrar vulnerabilidades dentro da mina.
Em um próximo estágio, a expectativa é que, com a evolução dos sensores embarcados na solução, seja possível também medir os níveis de poeira e exposição à radiação nuclear.
Toda tecnologia aplicada vai além dos sensores. A lista começa com uma solução bastante moderna de análise de Big Data que transforma dados em decisões mais inteligentes; há também uma central de gerenciamento dos dispositivos conectados – neste caso os wearables em coletes e capacetes; e, por fim, uma plataforma de processamento de análise de dados em nuvem.
Se dentro de casa a Internet das Coisas se resume a praticidade e comodidade, na indústria ela promete salvar vidas. A tecnologia que ante
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