Já dá pra dizer que a internet está em quase todo lugar hoje em dia, não é verdade? É, mais ou menos, porque nem todo mundo tem acesso a ela. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas e grupos que monitoram a rede, quase metade da população do mundo ainda não está online. Somos mais de 3 bilhões de pessoas conectadas, mas ainda tem muita gente sem conexão.
Desse montante todo, 66% estão acessando a internet pelo celular. Mas aí você já sabe, né? Pra usar a internet no celular, tem que pagar pela rede móvel, que no Brasil não é nem das melhores e nem das mais baratas. Um outro estudo, esse feito pela Cisco, mostra que o nosso país vai consumir 4 mil e 200 megabytes de dados móveis pelos próximos cinco anos, ficando atrás de outros 22 países com acesso mais avançado.
Você certamente já ouviu alguém reclamar do 3G ou do 4G da sua operadora, não é mesmo? Mas o que fazer para nos mantermos conectados sem depender da rede móvel? A solução é o bom e velho Wi-Fi, encontrado em várias casas e nos mais diversos estabelecimentos pelo país. E é aí que entram eles, os caçadores de wi-fi.
São pessoas como o Pietro, que alimentam aplicativos de busca e catálogo de pontos wi-fi. Ele sozinho já cadastrou mais de 200 pontos de acesso em São Paulo. Toda vez que ele encontra um lugar, seja um restaurante ou barzinho, ele pede a senha do Wi-Fi e registra no aplicativo. Assim, a próxima pessoa que tiver esse aplicativo e ir ao mesmo lugar, vai conseguir acessar a rede automaticamente. Sem nem precisar colocar a senha!
É um processo colaborativo, oferecido por vários apps diferentes, tanto para Android quanto para iOS. Um deles é o Instabridge, disponível em diversos países e que tem um olhar especialmente voltado para o Brasil. É que por aqui, o app já ajudou a cadastrar mais de 400 mil pontos de Wi-Fi público. É uma forma de democratizar o acesso à internet sem fazer com que as pessoas dependam somente do 3G ou 4G. E mais importante: sem infringir a lei.
No Brasil, os números de acesso à internet são especialmente negativos. Quase a metade da pop
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