Todo mundo tem uma trilha sonora ou cena de um filme que marcou a vida, não é verdade? Mas ir ao cinema ainda é um grande desafio para quase 10 milhões de brasileiros que possuem algum nível de deficiência auditiva ou visual. Felizmente, uma lei federal pretende tornar as salas de exibição do país mais acessíveis a partir de novembro. E para demonstrar soluções para o setor, empresas e startups se reuniram na Expocine 2017, em São Paulo.
Prevista inicialmente para entrar em vigor em 2020, a aplicação da lei foi antecipada para novembro deste ano. De acordo com a determinação, grandes exibidores terão que oferecer metade das salas com recursos de acessibilidade. Já grupos menores terão até 24 meses para se adaptar. Com um prazo apertado, os cinemas correm contra o tempo para atender a nova legislação. O principal desafio é o custo do equipamento necessário e também a adaptação do conteúdo.
O kit normalmente é composto por um receptor com fones de ouvidos para áudio descrição e também uma pequena tela para a transmissão de legendas e tradução para a Linguagem Brasileira de Sinais. Uma alternativa mais simples e barata é o uso de aplicativos de celulares que podem obter o conteúdo de acessibilidade através de servidor interno. Na tela do smartphone, o espectador com deficiência ou um assistente poderão escolher o recurso que melhor atende às suas necessidades.
A norma da Ancine esbarra ainda na resistência por parte das produtoras em disponibilizar os filmes antecipadamente para a criação de conteúdo acessível. O medo é que produções milionárias sejam pirateadas antes de entrar em cartaz. Por isso, os equipamentos serão oferecidos pelo próprio cinema e sem conexão com a Internet. Mas especialistas acreditam que o desenvolvimento da tecnologia permitirá no futuro que as pessoas com deficiência possam usar os seus próprios celulares ou aparelhos com os quais já estão mais acostumados.
Já esta pequena telinha é pioneira por usar luz infravermelha para a difusão de vídeo. A ideia é instalar trans
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