Vamos começar puxando a sardinha para nossa brasa; quem acompanha o Olhar Digital já ouviu falar de redes Mesh em 2007 – ou seja, 10 anos atrás. Bom, depois do rasgar de seda digital... apenas agora a tecnologia está chegando aos lares de nós, consumidores comuns. A rede Mesh pode ser entendida como um Wi-fi inteligente distribuído de forma automatizada. Enquanto uma rede tradicional é composta por um roteador ao qual os usuários devem se conectar para trafegar, a rede Mesh é composta por diversos equipamentos similares aos roteadores que, unidos, funcionam como uma única rede. O usuário então pode se conectar a qualquer um dos pontos de acesso sem qualquer distinção...
Assim, o usuário conectado a uma rede Mesh pode se locomover no espaço entre os diferentes pontos de acesso sem perde a conexão ou sequer perceber qualquer mudança. Mas, mais do que isso, o grande trunfo das redes Mesh está na sua capacidade de roteamento automático do sinal.
O sistema faz uma análise instantânea das diversas possibilidades de rotas para o fluxo de informações. O algoritmo se responsabiliza por definir o melhor caminho para chegar até o usuário; sempre da forma mais rápida e com a menor perda de pacotes possível. Esta varredura é feita diversas vezes por segundo.
Há quem confunda a funcionalidade das redes Mesh com os já populares repetidores de sinal Wi-Fi. A história é outra: enquanto os repetidores apenas captam o sinal do roteador principal, amplificam e propagam este sinal, uma rede Mesh é capaz de cobrir uma cidade inteira. Outra diferença dos roteadores tradicionais é a capacidade de dispositivos conectados simultaneamente em uma mesma rede; na Mesh, até 100 equipamentos podem se conectar ao mesmo tempo com igual qualidade de navegação.
De pouco tempo para cá, o poder de processamento dos equipamentos que formam uma rede Mesh evoluiu bastante – o que tornou a solução ainda mais interessante não só para grandes empresas como para usuários domésticos também. Mais do que isso, a queda no preço
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