Em 1972, com o lançamento do Magnavox Odyssey, tem início a primeira geração de consoles de videogames voltados para o uso doméstico. De lá para cá, já são oito gerações de hardware cobrindo o período de 43 anos com muitos destaques e histórias para contar. Entre crises e evoluções, cada uma dessas gerações tem vencedores e neste texto você conhece um pouco dos consoles que construíram a história dos videogames.
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A lista traz detalhes dos campeões de venda de cada uma das sete gerações passadas. A oitava geração, vale lembrar, não entra na nossa lista porque ela ainda não acabou: PS4, Xbox One e o futuro console da Nintendo ainda vão se engalfinhar nessa batalha por mais alguns anos.
1ª geração: Magnavox Odyssey e Nintendo Color TV Game
Os primeiros consoles eram máquinas bastante rudimentares e simples. Grande parte deles se limitava a adaptar o game Pong para os televisores domésticos.
Nessa infância do videogame doméstico, os grandes destaques foram o próprio Magnavox Odyssey, que somou 330 mil unidades vendidas nos Estados Unidos, e o Nintendo Color TV Game, com três milhões de aparelhos vendidos.
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Os números podem parecer tímidos, mas vale lembrar que esses consoles inauguraram um mercado que não existia e, em alguns casos, não eram nada baratos: o Odyssey era vendido por US$ 100 em 1972, valor que corrigido a níveis atuais se traduz em aproximadamente US$ 550.
2ª geração: Atari 2600
Nessa era, os consoles de videogame começam a ganhar os contornos que conhecemos hoje como funcionalidades básicas. O uso dos cartuchos de jogos, que permitem acesso a diversos títulos diferentes num mesmo console, tornam-se bastante populares em contraste com os aparelhos que rodavam apenas Pong, da geração anterior.
Quem melhor capitalizou esse novo formato foi o primeiro Atari, lançado em 1977, e que se tornaria o primeiro grande sucesso da indústria, coletando 30 milhões de unidades vendidas. O console destruiu a concorrência porque oferecia gráficos superiores e, em virtude do hardware mais evoluído, dava aos desenvolvedores mais liberdade para criar jogos mais inovadores.
Mas a grande sacada por trás do enorme sucesso do Atari no fim da década de 1970 e durante a primeira metade dos anos 1980 era o fato de que a empresa detinha direitos de exclusividade na adaptação de
3ª geração: Nintendo (NES)
Essa fase na história dos videogames começou em 1983, quando a Nintendo apresentou o NES. Também conhecida de geração 8 bits, esse período viu o primeiro capítulo da guerra entre Nintendo e Sega e o surgimento de algumas lendas que resistem até hoje, como Super Mario, Sonic, Donkey Kong, Zelda e Mega Man.
O Nintendo somou um total de 62 milhões de vendas em todo o mundo, contra apenas 14,8 milhões do segundo colocado, o Master System.
Os principais motivos que deram a vitória à Nintendo foram a criação de uma biblioteca de títulos próprios de grande apelo, além de um programa de licenciamento de games bastante restritivo aos competidores.
4ª geração: Super Nintendo
Mega Drive e Super Nintendo são lançados em 1988 e 1990, respectivamente, e protagonizam um novo capítulo na história dos videogames. Nesse segundo round, embora a luta tenha sido mais igual, o vencedor foi, novamente, um console da Nintendo.
A vitória SNES é explicada pelo fato de que o console tinha capacidade gráfica e de áudio um pouco superior ao que o Mega Drive oferecia. Outro motivo apontado para explicar a dominância é o sucesso dos games desenvolvidos pela própria Nintendo em cativar uma audiência mais infantil.
O Super Nintendo colheu os frutos plantados pelo antecessor para sair vitorioso com um total de 49 milhões de unidades vendidas no mundo. O Mega Drive chegou em segundo com 40 milhões de consoles.
5ª geração: PlayStation
A geração liderada pelo primeiro PlayStation marcou a popularização do formato de CDs, a chegada dos jogos com mundos em três dimensões nos consoles e o aumento da qualidade gráfica permitido por chips que permitiram principalmente PSOne e Nintendo 64 a reproduzir mais de 16 milhões de cores.
O vitorioso foi o PlayStation. Lançado em 1994, o primeiro console da Sony ganhou larga vantagem sobre o Saturn da Sega por ser mais amigável ao desenvolvimento de jogos em três dimensões. Na disputa contra o N64, o triunfo do PSOne era o uso de CDs, mídia mais barata que os cartuchos e o fato de ter chegado ao mercado bem antes (N64 seria lançado apenas em 1996).
No fim das contas, venceu o PlayStation com 102 milhões de unidades. O Nintendo 64, em segundo lugar, ficou bem atrás, com 32,9 milhões de videogames vendidos no mundo todo.
6ª geração: PlayStation 2
A geração que foi inaugurada pelo Dreamcast acabou tendo como vencedor absoluto o PlayStation 2 com esmagadores 153 milhões de unidades comercializadas diante do Xbox, com apenas 24 milhões.
O ponto interessante dessa geração e que seria, em certa medida, repetido na seguinte, é que o PlayStation 2 atingiu todo esse sucesso mesmo sendo tecnicamente inferior ao Xbox e até mesmo ao GameCube.
Contudo, o sistema da Sony era mais fácil de desenvolver, oferecia compatibilidade com a enorme biblioteca de títulos do PSOne, reproduzia DVDs e, para muita gente que já possuía um PlayStation, foi um upgrade natural. Na corrida da sexta geração, a Sony saiu na frente por ter vencido de forma esmagadora a anterior.
7ª geração: Nintendo Wii
Nem PS3, nem Xbox 360. O console mais bem sucedido da geração é o Nintendo Wii. Até janeiro desse ano, o produto da Nintendo contava com 101 milhões de unidades comercializadas no mundo contra 84 milhões do Xbox 360 e 80 milhões de PlayStation 3.
O Wii capitalizou todo esse sucesso em cima da novidade de controles por movimento, atraindo uma grande massa de consumidores que não eram necessariamente gamers. Dessa forma, o Wii acabou se tornando parte da vida de pessoas que não exigiam gráficos de última geração e que não faziam questão de jogar os grandes lançamentos disponíveis nos rivais.
Além disso, contando com as séries de jogos exclusivos da Nintendo, o Wii manteve a fiel base de consumidores dos consoles japoneses bem servida, com uma série de jogos derivados de Mario e outras franquias de sucesso.
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Via The Economist
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