A versão para PC de Quantum Break chegou com uma medida interessante para desencorajar a pirataria: personagens do jogo aparecem com tapa-olhos, como os piratas de séculos passados. No entanto, a ideia de modificar o aspecto do jogo ou mesmo limitar a jogabilidade em versões ilegais não é uma novidade. Na lista a seguir, conheça outros jogos que aplicaram medidas engraçadas, bizarras ou simplesmente cruéis para combater a pirataria e desencorajar a distribuição de cópias ilegais.
The Sims 4 (2014) – Windows e Mac
A versão do game lançada em 2014 aplicava uma medida bem criativa para desencorajar a pirataria: quem rodasse cópias ilegais do jogo teria gráficos muito pixelados. O mais interessante sobre a história é que a Electronic Arts nunca confirmou – ou negou – que o método foi aplicado contra piratas. Porém, o defeito não ocorre em cópias originais, o que parece comprovar o plano.
A medida surte efeito sobre o personagem do jogador, que acaba pixelado o tempo todo. Conforme o tempo passa, o restante dos gráficos da tela ganham o tratamento “Minecraft” e o game fica completamente pixelado, o que impossibilita jogar The Sims 4.
Grand Theft Auto IV (2008) – Windows
A versão para computadores do GTA 4 tinha uma medida contra a pirataria bastante eficiente e irritante: quem rodasse o jogo sem uma licença válida acabava com o personagem Niko Bellic bêbado o tempo todo.
O game pirata rodava com o efeito de embriaguez ativo, o que tornava o controle do personagem praticamente impossível na hora de tentar realizar alguma missão, dirigir ou mesmo percorrer o cenário de Liberty City.
Batman: Arkham Asylum (2009) – Windows
O primeiro capítulo da série Arkham implementou uma medida de combate à pirataria que limitava os movimentos do jogador de forma sútil, mas que tornava o game impossível depois de certo ponto.
Quem jogasse Batman: Arkham Asylum em uma versão pirata descobriria em pouco tempo que o morcego não podia planar pelo cenário – a capa não abre, o que impede a manobra. Em vários momentos do game, planar é obrigatório para seguir a história.
Alan Wake (2012) – Windows
A ideia de colocar tapa-olhos em personagens dos jogos não é uma novidade. A Remedy, desenvolvedora de Quantum Break, usou a mesma medida quando trouxe o então exclusivo Alan Wake do Xbox 360 para os PCs.
Além da brincadeira, Alan Wake continha avisos e pedidos para que os jogadores procurassem adquirir cópias legítimas do game nas telas de loading.
Serious Sam 3 (2011) – Windows, Linux e Mac
No game da Croteam, a forma encontrada para combater a pirataria é bem mais incisiva. Logo na primeira missão, quando o jogador pega a primeira arma, surge um escorpião vermelho extremamente rápido e indestrutível.
Se, por acaso, um jogador conseguir superar o inimigo, algumas fases depois Serious Sam 3 trava com a câmera fixa no canto superior esquerdo da tela, o que deixa os jogadores andando em círculos indefinidamente.
The Talos Principle (2014) – Windows, Linux e Mac
Dos mesmos criadores de Serious Sam 3, o jogo de quebra-cabeças também conta com uma proteção anti-pirataria bastante cruel.
Cópias ilegais de The Talos Principle apresentam um elevador aleatório que trava completamente o jogo, normalmente ativado depois de horas e horas gastas. O usuário que embarcar nele não pode voltar, avançar, salvar ou sequer sair do jogo. A única alternativa é desligar o computador na marra.
ARMA (a partir de 2006) – Windows
Os jogos da série ARMA empregam um tipo de proteção que, aos poucos, degrada as condições do jogo: os gráficos vão perdendo a qualidade e o próprio jogador não pode mais usar o controle de vários comandos e funcionalidades. A medida também é empregada pela Bohemia, desenvolvedora de ARMA, em Take On Helicopters com os mesmos efeitos.
O interessante dessa ideia é que na altura em que o jogo se torna inutilizável, o jogador já progrediu o suficiente para estar bastante interessado em considerar a compra de uma versão legítima.
Game Dev Tycoon (2012) – Windows
Game Dev Tycoon é um tipo de simulador na linha de SimCity. O jogador assume o controle de uma desenvolvedora de games e precisa garantir que os lançamentos sejam grandes sucessos.
A medida anti-pirataria presente em Game Dey Tycoon é das mais cruéis. Em dado momento, há um aviso de que há muitas cópias piratas dos jogos produzidos pelo estúdio comandado pelo jogador, o que causa quedas absurdas no faturamento – e te obriga a declarar falência em pouco tempo.
Crysis Warhead (2008) – Windows
Warhead é uma expansão para o Crysis original. Há uma medida bem bizarra para desestimular a pirataria: cópias ilegais do game apresentam munições e granadas substituídas por galinhas.
O resultado é bastante engraçado de se ver, mas também funciona bem em impedir que piratas aproveitem o jogo, já que as galinhas são inofensivas contra os inimigos.
Earthbound (1994) – Super Nintendo
O mais antigo da lista é também o mais cruel e o único a empregar as medidas anti-pirataria num console. Em Earthbound, há uma impressionante série de desgraças com quem roda um cartucho pirata.
O primeiro diferencial é que o RPG inunda a tela de inimigos, o que torna o progresso muito demorado e difícil. É pior ainda para quem perseverar e alcançar o último chefe: na última batalha, o jogo congela e apaga todos os saves que o jogador tenha guardado no cartucho, resetando o console em seguida.
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