O Walkman, da Sony, está vivo e cada vez melhor. E mais caro. A versão dourada do player de alta fidelidade, lançada na IFA 2016, custa US$ 3.200 (cerca de R$ 10.400), e traz melhorias (sim, é possível) no já incrível som da versão lançada na CES 2015, o Walkman NW-ZX2. 

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O público do Walkman alta fidelidade (Hi-Fi) é pequeno, mas fiel e exigente. Por isso, a Sony adotou o corpo de cobre revestido de ouro para reduzir interferências magnéticas, já que o player tem circuitos digitais e analógicos em seu interior. 

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Outras melhorias no software e na parte digital também foram feitas, mas a Sony não revelou muitas informações sobre isso. No design, a pegada ficou mais suave (o player é muito pesado para seu tamanho) e a entrada para fones saiu da parte de baixo para o topo. Além disso, agora há duas entradas.

O Walkman trabalha com arquivos grandes, como WAV, FLAC, AIFF, ALAC, além dos tradicionais MP3 e WMA. Para formatos de arquivos comprimidos e de baixa qualidade, como o MP3 e via streaming, o aparelho ainda conta com uma tecnologia que melhora a qualidade do som.

No  teste, há um conversor e fones de ouvido de alta fidelidade. E a experiência é única: detalhes das músicas, imperceptíveis nos formatos mais populares e no streaming, ficam evidentes na alta fidelidade. A sensação de imersão é completa: graves, agudos, médios, texturas, fades… Tudo fica absolutamente claro.

O ruim do Walkman Sony de alta fidelidade é que o teste dura pouco. Para efeitos de comparação, após a avaliação, conferimos também o walkman tradicional (com som MP3 ou streaming). É como se a música perdesse o brilho, os detalhes. A diferença é brutal. Para ouvidos bem treinados, a experiência deve ser ainda mais frustrante.