Athos Bulcão trabalhou com famosos como Cândido Portinari, João Filgueiras e Oscar Niemeyer. Com este último, em especial, auxiliou no desenvolvimento da capital brasileira na segunda metade dos anos 50, de forma que seus azulejos coloridos estão presentes em painéis de vários pontos turísticos de Brasília. Já Portinari foi uma espécie de professor para Athos, durante o período em que trabalhou com o pintor como assistente no painel da Igreja São Francisco de Assis da Pampulha em Belo Horizonte.

As obras mais conhecidas de Athos Bulcão podem ser vistas em construções como no painel da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima, ou no auto relevo nas paredes externas do Teatro Nacional Claudio Santoro. Além de seu trabalho com azulejos, Athos também cursou desenho em Paris, na França, e aqui no Brasil participou na elaboração de ilustrações para capas de revistas, catálogos, livros, discos e até mesmo cenários de peças teatrais.

Muitas obras do artista plástico são conhecidas pelo público em geral, uma vez que ele ficou consagrado por painéis de azulejo urbanos que podem ser vistos por qualquer um ao andar pelas ruas de Brasília, Belo Horizonte ou Rio de Janeiro. Nos últimos anos de vida, Athos contraiu Mal de Parkinson e faleceu aos 90 anos de parada cardiorrespiratória em Brasíllia, cidade em que morou desde que participou de sua construção.

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