A Amazon atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado, termo que designa a soma de todas as ações. O feito foi alcançado na última terça-feira (4), quando as ações da companhia chegaram a US$ 2.050,50, cerca de R$ 8.407 pela cotação atual. Com isso, a Amazon é a segunda empresa privada a chegar na marca, por enquanto superada apenas pela Apple, que chegou ao valor no início de agosto.

Criada em 1994, a companhia foi pioneira no e-commerce. O modelo de negócios inovador, firmando parceria com distribuidoras para não depender de um estoque próprio, fez com que a venda de livros rapidamente fosse expandida para outros produtos. Hoje, a marca é conhecida por vender de tudo em todo o mundo, além de contar com um catálogo respeitável de itens próprios. Confira a seguir os principais sucessos da fabricante nesses 24 anos de história.

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Amazon.com

A grande responsável pelo patamar em que a Amazon chegou hoje é sua loja online. Sua estreia aconteceu em julho de 1995, um ano após a fundação da empresa. Na época, a proposta de encomendas exclusivamente pela Internet era inédita, o que ajudou no êxito da plataforma.

O já mencionado modelo de negócios foi outro fator fundamental na fidelização do público. Como a loja trabalhava em conjunto com diversos fornecedores e atacadistas, conseguia ter praticamente todos os livros e realizar entregas rápidas em todo o território dos Estados Unidos. A junção desses dois componentes gerou grande sucesso. Em 1997, apenas dois anos depois do início das atividades, a empresa já havia aberto seu capital.

No ano seguinte a loja anunciava seu intuito de ir além dos livros. Ainda em 1998 começou a vender CDs e DVDs, porém só nos anos 2000 que a companhia instaurou o marketplace. Foi com esse modelo que a Amazon.com passou a vender a grande variedade de produtos que se vê até os dias atuais.

O lançamento do marketplace coincidiu com a mudança da logo para a que conhecemos hoje: uma seta em forma de sorriso ligando as letras A e Z. A marca indica justamente que a loja tem de tudo, "de 'A' a 'Z'", permitindo aos seus clientes comprar equipamentos eletrônicos, cosméticos, roupas e muito mais. De acordo com a ScrapeHero, consultoria de dados empresarial, a Amazon tinha nada menos que 562 milhões de itens à venda em janeiro deste ano.

Kindle

O Kindle surgiu em novembro de 2007 e, mesmo não sendo o primeiro dispositivo do gênero, virou sinônimo de e-reader quase instantaneamente. Não havia concorrentes populares e a sua tela e-ink chamou atenção dos leitores. Resultado: o primeiro estoque esgotou em apenas cinco horas e meia. E olha que ele não era barato: há mais de 10 anos, a primeira geração custava US$ 399 – para efeito comparativo, o Kindle 8 atualmente sai por US$ 79,99 nos Estados Unidos.

O display de 6 polegadas vinha junto com um teclado físico semelhante ao do BlackBerry, que fazia sucesso na época. O periférico ficou ali até a chegada do Kindle 4, lançado em 2011, que trouxe design mais próximo ao dos modelos atuais.

Os brasileiros só tiveram acesso ao Kindle em território nacional a partir de 2012, com o Kindle 5. Hoje, a Amazon vende três versões do e-reader: o Kindle da 8ª geração, o Kindle Paperwhite e o Kindle Oasis, que está em sua segunda geração. Ao todo são mais de 10 anosde história do leitor de livros digitais.

Amazon Prime Video

Muito famoso fora do Brasil, o Amazon Prime Video pode ser considerado o principal concorrente da Netflix. O serviço de streaming surgiu ainda em 2006, com o nome de Amazon Unbox. No início, a plataforma de vídeos sob demanda oferecia vasto catálogo de programas de TV, filmes e séries para que o usuário fizesse download, tudo com "qualidade de DVD".

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O serviço mudou de nome diversas vezes até incorporar o "Prime". Isso ocorreu em 2011, quando a companhia passou a conceder acesso gratuito ao streaming para os assinantes do Amazon Prime – que surgiu em 2005 para oferecer frete grátis e descontos nas entregas da loja online.

Seguindo o fluxo do mercado, a empresa lançou o Amazon Studios para criar conteúdos originais e bater de frente com a Netflix de uma vez por todas. Várias produções receberam elogios da crítica, com destaque para a série Transparent, de 2015, que foi a primeira de um serviço de streaming a ganhar um Globo de Ouro na categoria "Melhor Série de TV – Comédia ou Musical".

Hoje, o Amazon Prime Video está disponível no Brasil e, para usar, você pode seguir as orientações do TechTudo.

Amazon Fire Stick

Os dispositivos de media center da Amazon chegaram em 2014, enriquecendo ainda mais a experiência do Prime Video. A empresa criou duas linhas: a Fire TV, uma set-top-box semelhante à Apple TV, e o Fire Stick, um dolgle HDMI com funcionamento parecido com o do Chromecast, trazendo a proposta de transformar a televisão comum em smart.

Diferentemente do rival do Google, o Fire Stick não requer celular. O manuseio pode ser feito por meio de um controle remoto, cujo design foi aprovado durante o review do TechTudo. Os aplicativos são instalados diretamente no dispositivo, que tem 8 GB de armazenamento em sua versão mais recente, o Fire Stick Basic Edition, lançado no Brasil no final de 2017.

O modelo atual está disponível para comprar por R$ 289. Esta é a terceira geração do aparelho, antecedido pelo Amazon Fire TV Stick com Controle Alexa. Como o nome indica, seu diferencial é um botão no controle remoto que permite falar com a assistente de voz da Amazon.

Alexa

A assistente virtual Alexa foi apresentada também em 2014, embarcando primeiramente nos alto-falantes smart Echo e Echo Dot. Pouco tempo depois, a companhia lançou uma API para que outros desenvolvedores incluíssem suporte à Alexa em seus dispositivos. Por conta disso, atualmente milhares de aparelhos podem ser comandados a partir dela, incluindo geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e outros eletrônicos inteligentes.

A assistente ainda pode ser instalada em celulares Android e iPhone (iOS) para substituir o Google Assistente e Siri, respectivamente. No entanto, os aplicativos não estão liberados para download nas lojas brasileiras da Google Play Store e App Store. A Alexa também não entende português, apenas inglês, japonês e alemão.

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