O serviço de armazenamento de arquivos Mega foi bloqueado pelas empresas de telefonia Claro (dona da NET), Oi, Vivo e Algar por determinação da Justiça de São Paulo. A decisão faz parte de um processo sigiloso supostamente relacionado com distribuição de material pirata. Além do sucessor do MegaUpload, outros nove endereços na web (domínios) também estão com acesso restrito, de acordo com o site especializado Tecnoblog.

Os responsáveis pelo Mega usaram o Twitter para cobrar a Vivo. O perfil oficial afirma ser alvo de um bloqueio de DNS. Na prática, significa que o endereço mega.nz, quando digitado no navegador, não leva o usuário diretamente para a página. A conexão é interrompida no meio do caminho. “Você está interferindo na internet de seus clientes”, diz o protesto do Mega.

“Retire o mais rápido possível”, afirma a empresa. O TechTudo tenta contato com Claro, Oi, Vivo e Algar. O texto será atualizado caso as empresas se manifestem.

O serviço Mega tem funcionamento similar ao Google Drive, Dropbox e WeTransfer, como se fosse um HD online. Qualquer pessoa pode anexar arquivos, que ficam salvos e disponíveis para quem tiver o link. Foi inaugurado depois de inúmeras polêmicas envolvendo o antecessor MegaUpload. Seu criador, Kim Dotcom, chegou a ser preso, acusado pelos Estados Unidos de causar prejuízo à indústria de entretenimento devido à prática de pirataria em 2012.

O Diário do Tribunal d

... e Justiça do Estado de São Paulo traz as informações sobre o processo 1121037-41.2018.8.26.0100 sem mencionar as partes envolvidas. O documento foi publicado em 12 de setembro, mas só ganhou notoriedade nos últimos dias.

Via Tecnoblog



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