Após a descoberta da relação entre a busca por "mulher negra dando aula" e a exibição de imagens de sexo explícito, usuários perceberam que o Google também retorna conteúdos pornográficos em outras combinações envolvendo mulheres e educação. Ao buscar por "mulher loira/ruiva/japonesa dando aula", o usuário também se depara com cenas de mulheres em práticas sexuais.

Ao que tudo indica, a exibição de resultados pornográficos não está relacionada apenas às mulheres negras, mas também à associação entre perfis femininos tradicionalmente fetichizados e a palavra "dando", que adquire conotação sexual. O TechTudo fez o teste e comprovou que as pesquisas por imagens sobre “mulher negra/loira/ruiva/japonesa” em sala de aula apresentam pornografia, tanto no PC quanto no celular. Entramos em contato com a assessoria de imprensa do Google no Brasil, mas não tivemos retorno até a publicação desta matéria.

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Essa, no entanto, não foi a primeira polêmica protagonizada pelo buscador. Poucos dias antes da descoberta da relação entre o termo "mulheres negras dando aula" e fotos de sexo explícito, usuários notaram que o dicionário usado pelo Google trazia a definição “prostituta com quem adolescentes se iniciam na vida sexual” como um dos significados para a palavra “professora”. A empresa pediu desculpas e retirou o conteúdo.

Para filtrar resultados e evitar conteúdo sexualmente explícito nos resultados de pesquisa, o Google possui o SafeSearch. A ferramenta precisa ser ativada pelo usuário para impedir a exibição de conteúdos relacionados a mulheres em cenas pornográficas d

... urante as consultas de imagens, vídeos e sites. Em outras palavras, qualquer pessoa navegando pela web é impactada pelas figuras – inclusive crianças e adolescentes.

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